quarta-feira, abril 25, 2007

Hospitais Militares: Uma Vergonha.

Segundo os jornais, haverá uma reforma dos hospitais militares.

Segundo essas mesmas notícias a reforma durará meia década.

Meia década!?

É só fechar a porta dos hospitais. É só mandar a ex-Inspecção Geral da Saúde lá dar uma volta.

O que encontrará será o fim-do-mundo...

Mas cinco anos? Porquê?

25 de Abril: A Única Coisa...

.. que me arrependo de ter feito na minha vida aconteceu no dia 25 de Abril de 1974.

Fiquei em casa.
Era estudante universitário e decidi cumprir os apelos do MFA para ficar em casa.

Depois vi que o povo estava na rua e eu em casa.

Não havia telemóveis, computadores, messenger, skype, e-mails... e a "velhota" que me alugava o quarto tinha, como muitas, o telefone fechado com um cadeado....

Como me arrependo do que fiz nesse dia!

segunda-feira, abril 23, 2007

As Carótidas Do Público.

O jornal Público tão preocupado com os diplomas do nosso primeiro, tem que começar a exigir diplomas de cultura geral aos seus jornalistas.

O senhor Hugo Daniel Sousa afirma:

"Eusébio tem placas de ateromas nas carótidas, patologia designada como aterosclerose ou, nos casos em que afecta artérias, também conhecida como arteriosclerose."

Saberá o senhor Hugo o que é uma carótida? Mas se "carótida" for artéria, então o Eusébio terá arterioesclerose e não aterosclerose, de acordo com a explicação do senhor jornalista.

Confuso.

domingo, abril 22, 2007

Liberdade de Expressão.

Em resposta a um post deste blog, sobre um blog cubano (anti-castrista) recebi este comentário com uma ligação para um site sobre a cooperação dos médicos cubanos.

A Natureza (Fraqueza) Humana Não Tem Cura.

No blogue Ladrões de Bicicletas, neste post com um vídeo do Youtube, uma personagem pública.

terça-feira, abril 17, 2007

Se A Cultura é De Violência, Porquê Tanta Admiração!

Da Voz Do Abade: Uma Vergonha, A Ser Verdade!

Ainda é teenager e já manda num hospital! Já para o Guiness.

Neste blog: A Voz do Abade.

E neste post.

domingo, abril 08, 2007

Universidade Pendente.

Carvalho Rodrigues...
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sexta-feira, abril 06, 2007

Utente Negligente, Jornalista Iliterato!

Basta ler a notícia com "olhos científicos" e concluir-se que o senhor Romarigo, para além dos seus minutos de fama e vaidade, deveria ser condenado pelos tribunais pelo uso e abuso dos serviços de urgência. E tentar explicar a este senhor vendedor de automóveis o significado da palavra "agudo".

À senhora jornalista Ermelinda Osório, vendedora de notícias, tentar explicar o mesmo.

Jornal de Notícias de 05/04/07:

"Utente acusa hospital de negligência médica

ermelinda osório

Romarigo garante que se não fossem os belgas já estava morto



Agostinho Romarigo, de 34 anos, residente em Peso da Régua, pensou "várias vezes que ia morrer a qualquer momento". Ao fim de vários anos de idas às urgências, consultas e exames aos intestinos, estômago, ecografias e análises, está convicto de que "se não tivesse viajado de emergência para a Bélgica, já estaria, sem dúvida, morto", disse ao JN.

Romarigo é vendedor de automóveis e um conhecido praticante de desportos motorizados e náuticos da região. O seu "calvário" começou em Dezembro de 2003. De lá para cá, coleccionou idas às urgências do Hospital D. Luiz I, na Régua, e do Hospital de S. Pedro, em Vila Real, hoje integrados no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro. "Mais de 50 registos de entradas nos hospitais" provam o que considera "um acto óbvio de negligência médica", e pondera uma queixa aos tribunais.

A carta do médico belga, redigida em francês, confirma a operação a uma apendicite aguda e à vesícula. Romarigo explica "Cheguei lá ao final do dia e, na manhã seguinte, operaram-me. Foram duas operações - uma para retirar o apêndice e outra para retirar a vesícula, que sofreu, entretanto, danos graves".

A história tem o seu "pico" a 11 de Março de 2007, um domingo. Mais uma crise levou o jovem ao hospital. "Penso que achavam que a dor era psicológica. Na Régua, já nem me consultavam. Eu até tinha vergonha de lá ir. Davam-me soro e sedativos e mandavam-me embora", diz. Nesse mesmo dia, ainda voltou à Urgência do D. Luiz I "Encolhi as pernas com as dores e nunca mais consegui esticá-las. Mandaram-me para casa com 40 graus de febre. Eu já só pedia a Deus para morrer, porque não aguentava", acrescenta. É então que a família resolve socorrer-se de parentes na Bélgica. Viajou para lá na quarta-feira seguinte.

O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar, Carlos Vaz, diz que "não cabe na cabeça de ninguém que uma pessoa com apendicite aguda aguente este tempo todo. Se o problema fosse esse, já estaria morto, não tenho dúvidas".

Na Covilhã foi diferente

Em Janeiro de 2006, Romarigo teve uma crise na serra da Estrela. "No Centro Hospitalar Cova da Beira, na Covilhã, disseram-me que tinha de ser operado ao apêndice. O médico de lá mandou uma carta, mas um dos vários médicos que me atenderam em Vila Real, leu-a e riu-se", conta. Carlos Vaz garante que "todos os exames foram feitos e o utente chegou a dormir no hospital, mas nada foi detectado". O administrador lembra que "o sr. Agostinho Romarigo até tinha o número de telemóvel do cirurgião que o estava a seguir. No dia 11 de Março, podia ter-lhe telefonado, mas não o fez"."