O Lado Lunar do SNS ou Quando a Inspecção Geral de Saúde Deve Entrar em Acção
Ao João Tilly, vizinho bloguer do João Tilly - Textos e imagens sobre Seia, Ensino, inJustiça, Jornalismo e Actualidades apresento os meus pêsames pela perda de seu Pai.
Todas as perdas são importantes e geram dentro de nós uma revolta intensa.
Revolta essa que aumenta, tanto mais, quanto mais nos sentirmos injustiçados.
Quanto mais sentirmos que a perda poderia ser evitada.
Da descrição que João Tilly faz numa mensagem no seu blog, ressaltam duas conclusões primeiras: a ausência de um diagnóstico e as constantes deslocações entre hospitais.
A ausência de um diagnóstico só poderá ser esclarecida com um inquérito da IGS ou do próprio hospital ou da Ordem dos Médicos, ou das três entidades em simultâneo. Não está em causa a ausência de um diagnóstico, pois muitas vezes, por mais que se investigue, não se conseguem obter conclusões. O problema reside na questão: foram ou não utilizados todos os meios para investigar? Ou foram feitos consecutivamente diagnósticos errados?
As constantes deslocações entre hospitais são a factura a pagar pela disseminação de instituições hospitalares em espaços geográficos contíguos: Seia, Guarda, Covilhã, Fundão, Castelo Branco. Falta de planificação, cedência a interesses autárquicos e bairristas, são a causa. A recente polémica sobre as maternidades e a pediatria nos hospitais da Guarda e Covilhã, separadas cerca de 30 quilómetros são um exemplo bem recente e esclarecedor!
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