sexta-feira, julho 31, 2009

Tenho vergonha de ter este bastonário !!!!


Ordem dos Médicos
Bastonário multado por receber ajudas de seguradora

por LusaHoje

O bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, foi multado em 135 mil euros por receber ajudas de custo alegadamente indevidas enquanto conselheiro da seguradora espanhola responsável pelo seguro de responsabilidade civil dos clínicos portugueses, subscrito pela Ordem.

Além da multa, decretada pela Direcção Geral de Seguros espanhola após uma investigação concluída no ano passado, os conselheiros arriscam-se a ter de devolver os montantes recebidos como ajudas de custo e que, no caso do bastonário da Ordem dos Médicos (OM), foram de 3000 euros mensais durante dois anos.

Pedro Nunes confirmou à Lusa a investigação da Direcção Geral de Seguros espanhola e adiantou que a seguradora, Agrupación Mutual Aseguradora (AMA), recorreu da sentença aos tribunais, pelo que esta ainda não é definitiva.

Miguel Leão, ex-presidente da secção Norte da OM e opositor de Pedro Nunes na última corrida a bastonário, e o antigo bastonário da Ordem dos Farmacêuticos João Silveira são os outros portugueses que passaram pela administração da AMA e que foram também multados. Miguel Leão confirmou a multa à Lusa, precisando que no seu caso foi de 120 mil euros. Quanto a João Silveira, as tentativas de contacto foram infrutíferas.

O bastonário contou que foi convidado pela AMA a integrar o Conselho de Administração, tendo substituído Miguel Leão que lá exercera funções em 2003-2006 e que assinara com a seguradora um acordo enquanto presidente da secção regional Norte. Pedro Nunes foi conselheiro em 2006 e chegou a vice-presidente da administração em 2007.

O bastonário afirma que aceitou entrar no CA para "defender os interesses dos médicos portugueses !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Em 2006, quando foi convidado, a OM estava a negociar um seguro para os mais de 30 mil médicos associados. Na altura, explicou Pedro Nunes, a seguradora AXA, com a qual a Ordem trabalhava, "não se mostrou particularmente interessada" e, quando a Ordem lançou o concurso, apenas a AMA se candidatou. Pedro Nunes, que já tinha aceite o cargo de conselheiro da AMA, desligou-se das negociações que "ficaram a cargo de uma tesoureira" da Ordem.
O seguro entrou em vigor a 01 de Janeiro de 2007 - ano em que Pedro Nunes assumiu a vice-presidência - mas o bastonário nega que a sua ida para o CA esteja relacionada com o contrato. Contudo, esclarece: "É evidente que não me convidaram por ser um oftalmologista porreiro, mas sim porque presido a um colégio de profissionais".
De acordo com Pedro Nunes, a sua participação na administração da AMA não era remunerada, mas pressupunha ajudas de custo. Por mês, Pedro Nunes recebia 3000 euros, mas afirma que "não tinha lucro, tinha prejuízo", uma vez que, com o dinheiro que recebia da AMA, pagava duas viagens mensais a Espanha e hotel, além de não receber por dois dias de consultório privado.

Outra leitura teve a Direcção Geral de Seguros espanhola, que concluiu que os conselheiros estavam a receber ajudas de custo superiores às determinadas em acta. Pedro Nunes considera que a decisão do organismo espanhol teve motivos políticos que visavam atingir o presidente da AMA, próximo do PP (na oposição em Espanha), e garante que não tem "nenhuma responsabilidade". Segundo o bastonário a AMA determinou, numa reunião que juntou mais de 2.800 accionistas, que a seguradora não ia receber o dinheiro de volta.

quinta-feira, julho 30, 2009

31 da Armada.

Com a devida vénia e a devida autorização (presumo que a autorização é devidamente autorizada!) pela oportunidade do post do blogue 31 DA ARMADA.

a justiça é cega

clip_image001Maria José Morgado abriu ontem um inquérito ao que se passou no Hospital de Santa Maria. Estou mais descansado. Vão ser 4 anos de investigação, oito manchetes a revelar perigosas conspirações com “os grandes laboratórios”, nove denúncias sobre "corrupção" dos médicos, 12 reportagens sobre "o submundo das farmácias" e 17 entrevistas da própria. No fim do julgamento, que vai durar outros 6 anos, não há condenações. É nessa altura que vamos descobrir que os doentes cegaram-se a si próprios.

publicado por Rodrigo Moita de Deus às 18:38

quarta-feira, julho 29, 2009

AVISO AOS MÉDICOS!

De acordo com um estudo publicado na revista Lancet e o Público On-line:

Última Hora - Gripe A: grávidas correm quatro vezes mais risco de serem hospitalizadas

Gripe A: grávidas correm quatro vezes mais risco de serem hospitalizadas

As grávidas infectadas com o vírus da gripe A (H1N1) correm um risco quatro vezes superior ao das outras pessoas de serem hospitalizadas, indica um estudo norte-americano hoje publicado pela revista médica britânica "The Lancet".

Embora não afirmem que as mulheres grávidas são mais susceptíveis de contrair o vírus, os especialistas sustentam que, depois de infectadas, correm um risco mais elevado de complicações. Neste trabalho, investigadores dos Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos analisaram os primeiros 34 casos surgidos em grávidas no país, incluindo os seis que resultaram em mortes, entre Abril e meados de Junho.
Nesse sentido, recomendam que as mulheres grávidas suspeitas de terem contraído o vírus devem ser tratadas com Tamiflu (nome comercial para o fármaco antiviral Oseltamivir) o mais rapidamente possível, mesmo antes das análises confirmarem o diagnóstico de gripe, e recomendam que elas estejam entre os primeiros grupos a receberem a vacina.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) já tinha alertado para o risco acrescido de complicações graves nas grávidas infectadas com o vírus, mas sem recomendar a prescrição precoce de antivirais. Para a principal autora do estudo, Denise Jamieson, dos CDC, os médicos devem agir rapidamente nos casos de grávidas infectadas, de preferência nas 48 horas seguintes ao aparecimento dos sintomas. "A mensagem é: não demorem o tratamento apropriado por estarem grávidas", vincou.
Segundo a OMS, alguns médicos mostram-se relutantes a administrar antivirais a mulheres grávidas. Todavia, embora os dados sobre segurança no uso de Tamiflu em grávidas sejam limitados, Jamieson diz que parece ser relativamente seguro. "Nenhuma das grávidas que morreram foi tratada a tempo com antivirais. Os CDC preconizam que as mulheres grávidas suspeitas de estarem infectadas com gripe A (H1N1) sejam submetidas a um rápido tratamento antiviral", lê-se no estudo.
Dos seis casos mortais analisados no estudo, quase todos evoluíram para uma pneumonia viral antes de manifestarem problemas respiratórios agudos e foram colocados em ventiladores antes de morrerem. À excepção de uma mulher com asma e outra com obesidade, todas eram essencialmente saudáveis. Das 34 grávidas infectadas analisadas no estudo, 11 foram hospitalizadas. As mulheres grávidas representam 0,62 por cento de todos os casos de doentes com gripe, confirmados ou prováveis.
O Portal de Saúde da Direcção-Geral da Saúde recomenda às grávidas com gripe A que tratem a febre, um dos principais sintomas, para manter a temperatura dentro dos valores normais, e liguem para a Linha Saúde 24 (808242424) em caso de dúvidas. Quanto aos antivirais, refere que só devem ser utilizados sob prescrição médica e que não estão descritas complicações na grávida ou no feto com a utilização desses fármacos
.”

Lusa

sexta-feira, julho 24, 2009

Como não podia deixar de ser...

Quando o vírus se alastrar e houver muitos doentes com H1N1, estes passarão a ser atendidos em serviços específicos para a gripe, que funcionarão nos centros de saúde.


Os que não precisarem de internamento, mais de 90% estimam as autoridades, serão acompanhados em casa por telefone. O Ministério da Saúde estuda ainda a criação de equipas domiciliárias


A maioria dos portugueses com gripe A vai ser vigiada em casa pelo telefone, pois não precisarão de ficar internados.

Na fase mais alargada da circulação do vírus, prevista para o Outono, os doentes vão ser observados em serviços de atendimento à gripe (SAG), nos centros de saúde. Os que não precisarem de ser internados - mais de 90%, estimam as autoridades - serão tratados em casa. O Ministério vai ainda criar equipas domiciliárias para actuarem em situações ainda a definir.


Neste momento, as Administrações Regionais de Saúde estão a ultimar a actuação dos SAG, que funcionarão em alas próprias dos centros de saúde e segundo orientações nacionais.

Em zonas mais populosas, poderá haver mesmo centros de saúde - ou extensões - destinados exclusivamente a atender doentes com gripe, de forma a evitar contactos entre infectados com H1N1 e outros doentes.


A sua localização só deverá ser divulgada numa fase posterior, para não criar confusão na população.

Agora, sublinha o Ministério da Saúde, as pessoas deverão seguir as recomendações do momento: ligar para a Linha de Saúde 24 (808242424) que, em caso de suspeita, as encaminhará para os hospitais de referência.


A Direcção-Geral de Saúde explicou ao DN que o plano de contingência prevê que nos SAG seja feito o diagnóstico dos doentes e, nos casos em que seja necessário, é receitado o antiviral: Tamiflu. Como a maioria dos doentes se tratarão em casa, nos SAG haverá centros de atendimento telefónico que acompanhará estes casos A sua missão será, essencialmente, assegurar a vigilância dos doentes relativamente aos quais se considere haver critérios para seguimento, após a ida à consulta e o diagnóstico.

O Ministério da Saúde adiantou ainda ao DN que está a ser estudada a criação de equipas domiciliárias, para apoiar doentes em casa. Contudo, recusou-se ainda a avançar pormenores sobre a sua localização e constituição e as situações em que irão actuar.


Actualmente, as pessoas com H1N1 são internadas nos hospitais de referência ou encaminhados para se tratarem em casa. O seu estado clínico é acompanhado regularmente por técnicos do hospital onde foram referenciados, de quem os doentes têm os contactos. Em casos pontuais, como o da creche de Benfica, onde havia cinco infectados, são os enfermeiros da Linha Saúde 24 a ligar para avaliar a recuperação.


Nesta fase da doença, e quando ainda se tenta conter a sua propagação, está a ser feito também tratamento de prevenção às pessoas que lidaram de perto com os infectados. Uma tarefa dos delegados de saúde, a quem compete ligar para os potenciais doentes, avaliar o seu estado de saúde e, se o desejarem, administrar-lhes o Tamiflu.


Os internados recebem uma nota de internamento como justificação das faltas ao trabalho. Se ficarem em casa, o médico do hospital faz seguir a indicação da baixa para o centro de saúde.

quinta-feira, julho 23, 2009

Um Bom Artigo Jornalístico Sobre A Antecipada Provável Cegueira E A Luta Entre O Capital

Parabéns à jornalista Ana Machado por este artigo publicado no Público Última Hora.


 

"Lucentis da Novartis e Avastin da Roche sob escrutínio da comunidade científica

Guerra entre farmacêuticas pode estar por trás do caso dos doentes que cegaram

Há um só medicamento para o tratamento da degeneração macular da idade, patologia que sofria um dos doentes que cegou depois de um tratamento feito no Hospital de Santa Maria. Chama-se Lucentis, está também indicado para o tratamento da retinopatia diabética, mas custa 900 euros e é da Novartis.

A alternativa mais barata pertence à rival Roche. Não é usado em oftalmologia. É dedicado ao tratamento do cancro da mama e colorectal. Mas é o mais frequentemente usado para as patologias às quais foram tratados os seis doentes de Santa Maria. Uma guerra entre farmacêuticas e os custos com o tratamento podem explicar o que se passou em Santa Maria.

A controvérsia em torno do uso do Avastin (bevacizumab) para o tratamento da degeneração macular da idade, ou DMI, como é conhecida a patologia entre os clínicos e especialistas, arrasta-se há vários anos.

Em Outubro de 2007, a Genentech, a empresa de biotecnologia que desenvolveu o Avastin desaconselhou o tratamento da DMI com Avastin, invocando razões de segurança. Isto mesmo antes de em Dezembro de 2008 terem sido registados os tais mais de 300 casos de doentes, de seis unidades de saúde canadianas, em que foram registados efeitos adversos após tratamento.

Um mês depois desta advertência feita pela Genetech, a Associação Americana de Oftalmologia reclamava e, num congresso alertava para o facto de a advertência da Genentech poder reduzir a presença do Avastin nas farmácias hospitalares e colocar em risco o tratamento dos doentes.

Mas a Genentech tinha já uma alternativa para o tratamento da DMI, aliás, a única desenvolvida especificamente para esta patologia, que tinha sido aprovada em Junho de 2006 pela FDA, a Autoridade para o Medicamento dos Estados Unidos. Chamava-se Lucentis (ranibizumab) e era um anticorpo monoclonal, à semelhança do Avastin.

Trata-se de uma categoria de medicamentos de última geração para o tratamento do cancro que usam clones, criados em laboratório de linfócitos b, anticorpos do nosso sistema imunitário, para destruir identificar proteínas específicas que identificam as células causadoras da patologia e promovendo uma estratégia de ataque que se tem provado muito eficaz. Mas, ao contrário do Avastin, o Lucentis é formado por moléculas mais pequenas, actuando melhor nas patologias oftalmológicas.

Há contudo um argumento de peso que fundamentava os receios dos clínicos. É que o preço do Lucentis é muito superior, custando este medicamento cerca de 900 euros, confirmou a Novartis Portugal ao PÚBLICO. "É um medicamento dirigido a um grupo muito restrito de pacientes e com custos de desenvolvimento muito elevados", disse Luís Rocha, assessor da Novartis. Este facto levou os clínicos norte-americanos, na altura a acusar a Genentech de colocar o lucro à frente do interesse dos doentes.

Mas não há aqui só uma guerra em torno dos atributos clínicos dos dois medicamentos. Ainda em Junho de 2003, quando o Lucentis estava em fase III de ensaios clínicos já a Genentech tinha vendido os direitos exclusivos de venda do Lucentis à Novartis Ophthalmics para fora dos Estados Unidos. E em Março deste ano a Roche acabaria por comprar a Genentech numa das maiores fusões entre farmacêuticas do ano, por 46,8 mil milhões de dólares. Estas movimentações fazem da guerra entre o Lucentis e o Avastin não só uma questão clínica mas também da indústria farmacêutica.

De acordo com um artigo divulgado em Maio de 2007 pelo British Journal of Ophthalmology, o custo do Lucentis é 50 vezes superior ao do Avastin. Por isso, o Lucentis teria de ser 2,5 vezes mais eficaz para justificar o investimento. O que não acontecia, segundo esta análise.

E o American Journal of Ophthalmology acrescentava: "Parece haver consenso sobre o facto do tratamento com Avastin ter um risco mínimo e ter uma relação custo/eficácia óbvia pelo que o seu uso não deve ser desaconselhado".


Estão a decorrer ensaios clínicos sobre a análise custo-benefício destes dois medicamentos para uso oftalmológico pelo National Eye Institute dos Institutos Nacionais de Saúde norte-americanos, que devem estar terminados em 2010
."

Ana Machado


 

The Letter!








domingo, julho 19, 2009

Os Intestinos Necrosados do Rui, a Próstata Cancerosa do Nicolau e os Lindos Tomates do Médico Explica Medicina A Intelectuais.

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Não é novidade para ninguém que a comunicação social está cada vez mais interessada nas doenças dos nossos VIP.

E depois falam das suas gigantescas lutas: “fulano de tal luta contra o cancro x”.

Esquecem-se que o que está por trás da luta é uma panóplia imensa de fármacos ou outras terapias cientificamente comprovadas, que têm feito da luta dos VIP e de muitos outros anónimos, uma vitória.

Mas o que me motivou a escrever este post foi mostrar as imagens que os jornalistas escondem.

O intestino necrosado do Rui (se lhe retiraram parte do dito, só assim poderia estar) seria assim, podre, feio, com cheiro fétido.

A próstata do Nicolau, provavelmente teria um nódulo assim, como o que se vê, vermelhinho, candidamente oposto à negritude do intestino do Rui.

Mas os tomates do MEMAI são de facto os mais lindos, redondinhos e por trás da sua beleza estão personalidades fortes e imunes a todas as ameaças, que, por brincadeira ou não, este blog tem sido ultimamente vitima por parte de alguns jornalistas.

Sim, há particularmente um jornalista que pensa poder cercear a liberdade de expressão na blogosfera. Por isso, este blog continuará a denunciar tudo o que julgar que deve ser denunciado. Continuará a denunciar todo o circo mediático que se faz à volta da saúde e dos seus prestadores.

Continuará a denunciar todo o mau jornalismo: o jornalismos especulativo, mentiroso e falacioso, parcial, desumano, vendido, assim como falou e falará dos bons jornalistas, imparciais, justos, inteligentes, o mais factuais possíveis.

Continuará a denunciar as notícias encomendadas, como a capa da última revista LUX: “Quem tem seguro de saúde safa-se.”

Sendo os autores deste blog defensores do Serviço Nacional da Saúde, não são contra os seguros de saúde ou a medicina privada ou empresarial.

Mas já são contra a contra-informação e as afirmações indirectas de que o SNS não presta.

Queria lembrar directamente ao Rui Veloso, que, segundo a notícia, foi numa unidade de saúde do SNS, perdida no Alentejo, que um médico anónimo, lhe diagnosticou o seu problema. Foi num Centro de Saúde num qualquer concelho despovoado do Alentejo que ele acorreu quando se sentiu mal. E quem paga, quem mantém essa porta aberta perdida no Alentejo, não são as seguradoras, nem o Hospital da Luz, é o Serviço Nacional de Saúde. Mas, para muitos, incluindo jornalistas, o SNS é apenas as urgências dos grandes hospitais de Lisboa e Porto.

Essa afirmação revoltou-me. Muito mais do que as seis gordas que a LUX publicou sobre o “cancro”. Sim, seis notícias sobre CANCRO.

Estou á espera que um VIP venha a sofrer de cancro no pénis, testículos, vagina, vulva, ânus, para ver se também se mediatizam, como o cancro do Nicolau que semanalmente alimenta as páginas de certa comunicação social.

E já faltava a nossa Alta Comissária para a Saúde (Quem é? Que faz? Que curriculum tem? Para que serve?) criticar os médicos por prescreverem antidepressivos e ansiolíticos me demasia... Mas que quer a senhora médica? Por acaso criticou os media e as suas catastróficas notícias?

E por fim, senhor jornalista, venham os processos, venha a policia judiciária, os tribunais, venham todos, mas este blog não se calará!

Mortes Relacionadas com Gardasil.

http://www.judicialwatch.org/news/2009/jun/new-fda-records-obtained-judicial-watch-indicate-28-deaths-related-gardasil-2008

quarta-feira, julho 15, 2009

F.E.

Porquê este novo súbito interesse neste blogue?

sábado, julho 11, 2009

A Medicina Não Faz Milagres!

Segundo o Correio da Manhã, somos imortais.

A morte foi erradicada por vontade dos jornalistas do Correio da Manhã!

Ou como se exploram (ou vendem) os sentimentos!

Ou como se faz jornalismo em Portugal!

Pontos fortes: 84 anos, enfarte miocárdio, caquexia, Alzheimer, informação errada ao IMEM, “deram-lhe alta para vir morrer a casa”.

Os meus sentimentos ao filho.

Eu quando morrer quero que isso aconteça em casa e rodeado pela família, sem jornais e fotos!

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“José da Silva diz que a mãe, Rita Silva, ainda podia estar viva se tivesse sido assistida com maior rapidez

11 Julho 2009 - 00h30

Faro: Esperou uma hora pela chegada do médico, que já só certificou o óbito

“Mãe morreu por demora do INEM”

A demora na chegada do INEM foi fundamental para que a minha mãe morresse", acusa José Idalécio da Silva, filho de Rita Filipa da Silva, 84 anos, que faleceu no passado dia 2 na sua residência, em Faro, no Algarve.

José da Silva explica que a mãe, que tinha tido, na véspera da morte, alta do Hospital de Faro – onde terá contraído uma pneumonia – começou a gemer com dores, febre, e a desfalecer cerca das 14h00. "Liguei para o INEM, expliquei a situação, e mandaram--me chamar uma ambulância dos bombeiros", garante o filho da falecida. "Quando fui novamente ver a minha mãe, assustei-me, pois já respirava com dificuldade. Tive então que pedir a um amigo que activasse de imediato o INEM, o que, a custo, conseguiu."

Com o tempo a passar e o estado de saúde da mãe a agravar-se, José da Silva viveu momentos de grande angústia. "Só às 15h00 chegou uma viatura do INEM, mas a minha mãe já não respirava. Fizeram-lhe manobras de ressuscitação, durante vários minutos, com um desfibrilhador, mas já nada puderam fazer", afirma José da Silva, revoltado com a demora de uma hora no socorro. "Se tivessem vindo logo e não empurrado para os bombeiros a minha mãe ainda poderia estar viva", acusa.

O INEM justifica o atraso com a falta de dados sobre a gravidade dos sintomas da vítima na primeira chamada. José da Silva também não aceita a alta dada no Hospital de Faro. "Contraiu uma pneumonia na Medicina II e deram-lhe alta para vir morrer a casa, sem qualquer tipo de assistência", reclama.

INEM E HOSPITAL EXPLICAM

O Gabinete de Comunicação e Imagem do INEM explicou que "a chamada, efectuada às 14h15, informava que a senhora estava consciente, só gemia, e que tinha Alzheimer, pneumonia e que saíra do hospital ". Mediante este quadro, "não estavam preenchidos os critérios de emergência, devendo ser transportada numa ambulância dos bombeiros, tendo sido facultado o número de telefone. Posterior chamada, às 14h35, informa, pela primeira vez, que a vítima tem falta de ar e febre", diz a responsável do INEM, que garante ter sido "imediatamente accionada uma ambulância e uma VMER com um médico, que constatou o óbito".

O porta-voz do Hospital de Faro disse que a utente teve alta "clinicamente melhorada" e que "os serviços não registaram qualquer reclamação dos familiares da vítima".

SAIBA MAIS

AUTÓPSIA

Autópsia a Rita da Silva, de 84 anos, apurou um enfarte de miocárdio como causa da morte. Pneumonia bilateral e caquexia foram outras causas.

11h15 foi a hora que o médico do INEM certificou como a da morte. O clínico chegou a casa da falecida pouco depois das 15h00, garante a família.

25 dias esteve Rita da Silva inter-nada no Serviço de Medicina II do Hospital de Faro. Segundo o filho, terá contraído ali uma pneumonia que a debilitou ainda mais.

ALTA

A falecida queixava-se de fraqueza e dores no corpo, pelo que a família recorreu ao hospital. Teve alta no dia 1 de Julho e faleceu no dia seguinte.

Teixeira Marques”

sexta-feira, julho 10, 2009

O efeito dos Media

Portugueses cuidam mais da saúde
por F.N.
Ontem

Em sete anos, "um período muito curto", os portugueses tornaram- -se mais cuidadosos com a sua saúde, sublinha o sociólogo Pedro Alcântara da Silva. Fazem mais dietas saudáveis, mais exercício físico e vão mais ao médico para exames de rotina.
Como consequência desta tendência, a utilização do Sistema Nacional de Saúde (SNS) também aumentou em 2008, em comparação com 2001 (em cerca de 20%) e, apesar da percepção global sobre o SNS ser mais negativa, a verdade é que em cada um dos diferentes parâmetros de avaliação (acesso aos cuidados de saúde, tempos de espera ou atendimento), a apreciação é agora mais positiva do que antes.

Estes são os principais resultados do estudo O Estado da Saúde em Portugal - Acesso, Avaliação e Atitudes da População Portuguesa em Relação ao Sistema Nacional de Saúde, Evolução entre 2001e 2007 e Comparações Regionais, realizado pelos sociólogos Manuel Villaverde Cabral e Pedro Alcântara da Silva, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa.
Para o estudo, que foi apresentado ontem publicamente, por ocasião dos 30 anos do SNS, foram inquiridas 3039 pessoas, "uma amostra ao mesmo tempo significativa da população portuguesa e de cada região", como explicou ao DN Pedro Alcântara da Silva.

A aparente contradição entre a apreciação negativa do SNS, em resposta a uma pergunta geral, e as respostas mais positivas quando considerado cada um dos itens em avaliação, tem a ver com "o efeito dos media", explica Pedro Alcântara da Silva. "Isso prende-se com o facto de ser noticiado sobretudo o que não corre bem, o que dá uma imagem negativa do sistema", diz o sociólogo. "Mas o que é interessante é que os inquiridos que tendem a avaliar mais positivamente o SNS são os que realmente o utilizam", nota.

Quanto ao acesso dos doentes, os sociólogos verificaram que não existem disparidades significativas nas diferentes regiões, o que se reflecte também no facto de não se notarem diferenças regionais no estado de saúde das pessoas.
Outra das conclusões do estudo mostra que o acesso aos cuidados de saúde primários e materno--infantil é generalizado e melhor do que o acesso aos cuidados especializados.

quarta-feira, julho 08, 2009

Como Se Encomenda Uma Notícia.

Assim começam os lobbies. O Correio da Manhã, que eu tenha conhecimento não propagandeou um trabalho recente sobre as mortes causadas após a vacina contra o papiloma.

Até aconselham que os jovens vacinados permaneçam deitados cerca de meia hora após a inoculação.

Mas o CM acha mais útil fazer um serviço à CERVARIX contra a GARDASIL….

Quanto teria custado o frete? E que faz uma jornalista no meio disto tudo? Teria traduzido apenas a notícia?

Mas reparem no título:

Tumores do colo do útero matam uma mulher por dia

Vacina eficaz contra cancro

Um estudo publicado ontem na revista especializada ‘The Lancet’ revela que a vacina Cervarix é "altamente eficaz" na protecção contra os cinco tipos de vírus do papiloma humano (HPV) que mais casos de cancro do colo do útero provocam. A vacina custa 39,79 euros e é mais barata do que a Gardasil (41 euros), marca que o Ministério da Saúde escolheu para incluir no Plano Nacional de Vacinação.

Trata-se do maior ensaio clínico feito na área da oncologia, e envolveu 18 644 mulheres. Segundo o principal autor do trabalho, Jorma Paavonen, da Universidade de Helsínquia, Finlândia, "os resultados mostram que a vacina tem potencial para reduzir consideravelmente a incidência de lesões cervicais pré-cancerígeno, de cancro do colo do útero".

Até agora foram identificados cem tipos de HPV, 15 dos quais causam cancro do colo do útero. O HPV16 e o HPV18 são as estirpes mais maléficas, sendo responsáveis por cerca de 70% dos casos. Seguem-se os tipos 45, 31 e 33. O que o estudo demonstra é que a Cervarix é eficaz contra estes cinco tipos de vírus. Isto em comparação com a Gardasil, que está a ser ministrada às adolescentes portuguesas, e que só protege contra as estirpes 16, 18, 6 e 11. Em Portugal, morre uma mulher por vítima de cancro do colo do útero, sendo diagnosticados cerca de 950 novos casos anualmente.

Manuela Guerreiro”

terça-feira, julho 07, 2009

Escola encerra devido a casos confirmados de Gripe A

"O Externato das Pedralvas, em Benfica, Lisboa, decidiu encerrar, pelo menos até dia 20 de Julho, por terem sido detectados cinco casos de gripe A (H1N1) em crianças que frequentam a escola, disse a directora do colégio.
Quatro das crianças têm dois anos e a quinta tem três.
Inicialmente tinha sido noticiado o caso de infecção de um bebé de 18 meses, que chegou do México na passada quarta-feira, mas entretanto foi detectado um segundo caso num menino que frequenta a mesma sala. Os três outros casos foram confirmados minutos mais tarde.
As autoridades da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) estão no local a adoptar as medidas previstas no plano de contingência.
A delegada de saúde esteve segunda-feira no colégio, onde explicou aos pais das crianças algumas medidas a adoptar para impedir a disseminação do vírus, segundo disse uma mãe.
Segundo esta mãe, todos os meninos, até aos dois anos, que frequentam a escola estão a fazer medicação como medida preventiva e a sala foi desinfectada."

Lusa / SOL

domingo, julho 05, 2009

Castigo Rápido e Exemplar Para Este Médico!

E a notícia se confirmar, pois os nossos queridos jornalistas também inventam muito!

Se o médico estava em presença física e não em prevenção ou à chamada, deve ser demitido, assim como quem o apoiar nas chefias superiores…

    No DN on-line, 00h27m

"Deixou a Urgência para ir inaugurar campo de golfe

Director de Anestesiologia abandonou serviço oito horas alegando problemas pessoais

PEDRO ANTUNES PEREIRA

O director de Anestesiologia do "S. Marcos", em Braga, abandonou a Urgência, cerca de oito horas, para ir à inauguração de um campo de golfe. A administração não comenta. O caso está a ser analisado pela Direcção clínica.

O anestesista Mário Vaz de Carvalho foi escalado, no passado dia 13 de Junho, com outra médica, para o serviço de Urgência, no qual deveria estar 24 horas, tal como a lei prevê. Analisando o registo de assiduidade do médico, nada de estranho se passou. Vaz de Carvalho deu entrada às 8.37 horas e saiu, no dia seguinte, às 9.48. No entanto, segundo clínicos que estavam de Urgência no mesmo dia, o também director do serviço de Anestesiologia saiu por volta do meio-dia e só voltou às oito da noite. Confrontado com a ausência por alguns colegas, o médico terá dito que tinha tido uns problemas pessoais para resolver e "libertou-os" para jantar, uma vez que ele próprio já teria comido.

Ora, o espanto surge quando, no dia seguinte, dois jornais locais dão conta da inauguração de um campo de golfe, numa freguesia da cidade de Braga, com a presença do secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, e nas fotos aparece o médico Vaz de Carvalho. Isto é, a ausência prolongada do médico no serviço de Urgência, justificada por problemas pessoais, caiu mal junto dos colegas.

"Afinal, os problemas pessoais tinham um nome: campo de golfe", diz um dos médicos de serviço naquele dia, indignado por "um director de serviço ter colocado em causa o normal funcionamento da Urgência". "Por acaso, a médica que estava também escalada conseguiu dar conta do recado, mas imagine-se que havia um acidente grave, como é que se resolveria o problema?", questiona.

Segundo as regras do trabalho da Urgência, quando um médico sabe que está indisponível para cumprir a escala tenta arranjar um substituto. O que não aconteceu. Segundo o que o JN apurou, Vaz de Carvalho é conhecido como um médico exigente perante os seus pares, aconselhando-os a cumprir horários e escalas. "Às vezes, faz a vida negra aos médicos mais jovens", confirma quem já assistiu a algumas situações mais intensas.

O JN tentou ouvir o médico em causa, mas o clínico nunca esteve disponível. Ao Conselho de Administração, para além de vários telefonemas, foi enviado um e-mail, a pedido da directora clínica, com as questões para esclarecer. A verdade é que, ontem, dois dias depois do envio do correio electrónico, a administração respondeu, por telefone, que o caso estava a ser "analisado internamente pela direcção clínica".

Um procedimento disciplinar não estará totalmente descartado, até porque as provas existentes são evidentes. Mas, devido ao comportamento considerado exemplar do médico, tudo deve acabar com uma reprimenda por escrito. Resta esperar pelas averiguações internas que o próprio hospital está a fazer e pelas respectivas conclusões. "

quinta-feira, julho 02, 2009

A Ordem dos Médicos não ouve rádio!

No Rádio Clube Português, durante a manhã há um programa que é o Minuto a Minuto, onde existe uma rubrica sobre saúde cujo nome é Mais Saúde, da autoria de um farmacêutico, Dr. António de Aguiar.

Hoje falou-se sobre insuficiência cardiaca.