sábado, maio 29, 2004

A Morte, Sempre Com Os Mesmos Ingredientes! Basta!

Sentei-me.

Relaxei-me.

Inspirei e inspirei-me.

Cliquei no botão I Power Blogger. Username e Password automaticamente introduzidas.
Create a new post espera por mim.

Abre-se-me a janela do mundo: Title e Post estão à minha espera.
Ia escolher um título abrangente.

As tarefas eram muitas e atrasadas!

Ia dar os duplos parabéns ao Aviz. (Parabéns. Espero que esteja tudo bem resolvido!).
Ia agradecer ao Blasfémias. (Obrigado. Pelo Top Ten e pela companhia!).
Ia responder ao Blog do Alex. (Que posso eu dizer? Que 3.28 não são 1.71. Que não escrevo mais, embore goste, porque à minha frente tenho pessoas e não monitores! E etc., etc....).

Ia responder a uma pergunta que vi no technoratti, do blog Desabafos. (Sim. É possível na cirurgia de transplantes hepáticos, desmarcar-se o transplante em cima da data da cirurgia ou até à porta do bloco operatório, não por motivos da histocompatibilidade, ou negligência, ou erro médico, mas por aprofundamento do estudo do órgão a transplantar que só é feito em cima da cirurgia, i.e., o dador é compatível e avisa-se o receptor e prepara-se para a cirurgia, mas o órgão, depois de estudado in loco, pode não estar apropriado para a cirurgia (pode ter uma cirrose, p.ex) e não por ser medicina de ricos vs medicina de pobres!)

Ia dizer mal do último Expresso! (Fogo! Só no suplemento comercial se diz bem dos médicos e da medicina. Artigos adaptados para a publicidade que inserem, um vergonha e o Público vai pelo mesmo caminho!)

Ia responder ao JC, estudante de enfermagem, e dizer-lhe que há médicos que desprestigiam a profissão, que são desumanos, que há enfermeiros que prestigiam a sua profissão, que há enfermeiros que querem passar por médicos, que a enfermagem, hoje em dia não é "higienes e injecções", mas as higienes e injecções em pessoas doentes têm especificidades próprias e desde que todos os antigos auxiliares de enfermagem se transformaram em enfermeiros, todos pensam que as higienes são uma actividade menor da enfermagem ... e por isso, por vezes são desumanos com os doentes acamados.

Ia agradecer a Madalena Silverson pelas suas palavras (Obrigado e cuidado!)

Ia responder ao Blog (?) 'universos assimetricos' (Sim, o doente tem direito a conhecer todos os resultados dos exames efectuados, mas não a violar a correspondência entre médicos; sim, o doente tem direito a que toda a informação seja legível e perceptível, embora técnica; sim, o doente e a sua família "têm direito a que o médico lhes explique que "problema" tem?" Até que profundidade?". Até à profundidade que o doente desejar, mas sempre com humanidade, respeito e principalmente, tentando compreender quais são as expectativas do doente em relação à sua doença, para que a notícia não cause mais estragos que a própria doença.

Ia finalmente responder ao Queijo Naco da Grande Loja do Queijo Limiano e da porta da loja. (Mas, desculpe, ainda não será hoje, mas não está esquecido!)

O telefone vibra.

Do lado de lá: vou-te dar uma triste notícia! Ouço.
O F. morreu de acidente de automóvel.
Silêncio. Desligo.
29 anos, regresso de festa, 7 da manhã, despiste, choque frontal. Morte na estrada. São sempre os mesmos ingredientes. Basta!

Paz na Estrada!

Paz na Estrada!

sábado, maio 22, 2004

"Não dá fatelas"

"O pratinho dela ainda não se partiu e a cama ainda está por desmanchar".

Foi assim que um pai já idoso, com 85 anos, se referia ao facto de a sua única filha, agora com 40 anos, vítima de um mau casamento, vítima de uma má sogra, ou melhor, vítima de uma sogra possessiva, que não admite que o seu único filho possa respirar ar puro e viver a sua vida.

O filho não se apercebe, a sogra não sabe o que é, a nora está perdida. Superprotecção.

terça-feira, maio 18, 2004

Que se passa afinal? Bom, o nosso médico de plantão ...

"Que se passa afinal?
Bom, o nosso médico de plantão se perdeu no meio de tantas Sanguessugas!
Home AKORDAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!"
grita overdose city.

Mas não posso acordar, porque não tenho estado adormecido, mas sim de de plantão.

E por falar em sanguessugas dou todo o meu apoio a este texto:

Límites (ligação sujeita a registo prévio gratuito)
Autor: Gonzalo Casino
Viernes , 14 de Mayo de 2004

Sobre la pervivencia del pensamiento mágico en medicina

"El poderío que ha alcanzado la medicina científica bien parece capaz de desplazar de una vez y para siempre cualquier otra vía o aproximación terapéutica que no se ajuste al canon de la ciencia. Ante el empuje del racionalismo y empirismo científicos, el pensamiento mágico que ha sustentado toda una vigorosa tradición terapéutica debería de batirse en retirada. Pero hay muchos indicios de que esto no es así. Parece incluso que cuanto más pujante, dominante y avasalladora se presenta la medicina científica y técnica, más adeptos tienen las llamadas terapéuticas alternativas y los remedios que no soportan la validación del método científico. Todo indica que si con la consigna de que “todo lo que no es ciencia es magia” se ha querido echar por la puerta el pensamiento mágico, éste nos ha vuelto a entrar por la ventana. Y quizá el mejor indicador de la vigencia y vitalidad del pensamiento mágico en el campo de la salud es el dinero que ya mueven en todo el mundo las medicinas heterodoxas y los remedios no probados.

Aunque los ensayos clínicos realizados con ciertas medicinas heterodoxas han aportado algunas evidencias sobre su eficacia terapéutica (la acupuntura, principalmente), en muchas otras se empieza a constatar que en el mejor de los casos son sólo un puro placebo. La absurdidad de muchas terapias pasa a un segundo plano cuando entra en escena el poder del efecto placebo, una fuerza curativa no bien conocida y de naturaleza casi mágica que está relacionada con la confianza que el terapeuta y el paciente tienen en el tratamiento. El milagro de todos los productos milagrosos no es otro que el desencadenado por el pensamiento mágico y sustentado en la fe. Además, algunos de estos productos, como el polémico Bio-bac, tienen sus riesgos, por que el placebo no basta para curar el cáncer y los pacientes pueden dejar de recibir terapias eficaces. La gran paradoja que ilustra el Bio-bac, un medicamento que nunca fue autorizado por la Agencia Española del Medicamento, es precisamente la persistencia de la confianza de muchos pacientes en un producto más que dudoso a pesar de la falta de pruebas sobre su eficacia.

¿Cómo puede ser que haya gente que confíe más en un fabricante de medicamentos no autorizados que en las propias autoridades sanitarias? ¿Por qué se cree en las pociones mágicas? ¿Qué es lo que falla en la medicina oficial para que esto ocurra? La existencia de numerosos productos mágicos como el Bio-bac, pero también el auge de todo tipo de medicinas no probadas, viene a mostrar las carencias de una medicina hipertecnificada, iatrogénica y limitada a pesar de su pretendida omnipotencia. Es inevitable y comprensible que ante la cara más deshumanizada de la medicina oficial y en las enfermedades crónicas o incurables muchos pacientes busquen alivios alternativos. Pero la pervivencia del pensamiento mágico tiene que ver también con un exceso de soberbia científica que parece ignorar los límites de la razón."


quinta-feira, maio 13, 2004

Sanguessugas?

Tratar as hemorróidas com uma promessa a Nossa Senhora de Fátima não será falta de respeito para com a Senhora?

Mas um presidente de uma câmara, segundo o blogue Diário de uns ateus, calcurreou as ruas de Portugal até encontrar a salvação divina.

quarta-feira, maio 12, 2004

Sanguessugas!

Sou convidado para o lançamento nacional de um novo (?) medicamento. Convite semelhante aos convites que acontecem em todas as outras áreas de actividade.

A empresa, uma multinacional, esmerou-se convidando centenas de médicos com maior potencial de prescrição. Em tudo idêntico à escolha dos convidados em todas as outras áreas de actividade: convidar quem, à partida, possa melhor comercializar (vender) o produto.

Instalar os convidados num dos melhores hotéis de ***** da capital é ponto de honra. Em tudo idêntico à acomodação oferecida a convidados de outras áreas de actividade (lembro-me do INATEL ter acomodado dezenas de jornalistas em Porto Santo para apresentar os seus planos, lembro-me de uma empresa ter convidado dezenas de jornalistas para uma deslocação à Eurodisney para apresentar os seus projectos).

Antes do jantar, uma sessão científica com alguns cérebros médicos nacionais relacionados com a doença para a qual o medicamento está direccionado. Noutras actividades, a sessão científica será substituída por uma festa escort, muito privada, como aconteceu em muitos lançamentos de produtos.

Na sessão científica um conhecido professor expunha num slide a história da evolução do tratamento de determinada doença. No início da década de 50 do século passado, afirmava que se usavam no seu serviço hospitalar sanguessugas para diminuir a volemia em determinados doentes.

Afirmou que assistiu ao seu desaparecimento e que tinha medo de assistir à sua reentrada no serviço à boleia do revivalismo das chamadas "medicinas alternativas" e naturais.

Por mera coincidência, no dia seguinte, o Público publicava longas páginas sobre as "medicinas alternativas", entrevistando os seus praticantes, descrevendo os seus eventuais benefícios, descredibilizando a medicina-ciência, publicitando gratuitamente (ou não!) empresas, praticantes, práticas, etc.

Por outro lado, como as sanguessugas são muito mais baratas que os medicamentos, até eu não me admiraria que futuramente se prescrevesse numa ficha hospitalar: R/ sanguessugas – 4 sessões diárias, 3 x por semana, ou até: R/ 1 litro de chá de barbas de milho.

Após o jantar, um concerto. Noutras actividades ou com outros convidados, talvez um concerto pimba, ou uma sessão de striptease consoante os participantes: feminino, se os convidados fossem do ramo automóveis) ou masculino, se fosse uma empresa de cosméticos. Mas sempre com o mesmo objectivo: deixar os convidados bem impressionados e cativá-los para o lançamento do produto.

Após o concerto, regresso ao hotel. Noutras actividades, com outros convidados, talvez a continuação da festa escort, talvez uma noite na discoteca com bar aberto, sei lá, tanta coisa que se pode fazer à noite.

Mas afinal de que sanguessugas falei?

domingo, maio 09, 2004

Sanguessugas

Na desenvolvimento posterior deste bilhete atentem aos negritos.

Substantivo feminino.
1. Zoologia
nome vulgar de uns anelídeos, parasitas temporários, da classe dos hirudíneos, de corpo comprimido ventralmente, e com uma ventosa em cada extremidade, que vivem em locais húmidos e na água, por vezes ainda utilizados para fazer sangrias;

2. popular
pessoa que bebe muito;

3. figurado
pessoa que explora outra do ponto de vista material e/ou emocional;

4. figurado
pessoa que pede constantemente dinheiro a alguém;
(Do lat. sanguisúga-, «id.»)

(in Dicionário On-line da Porto Editora)

sexta-feira, maio 07, 2004

20 mg Será O Mesmo 40 mg? E 500 mg será o mesmo que 1 gr?

Ao passar a vista pelas "Web Pages referring to this page, last 24 hours" deste blogue deparei com um acesso vindo de um post do arquivo do bom blogue desBlogueador de conversa datado de 20 de Julho de 2003.

Admirado (já todos conhecemos os ratos de biblioteca) e curioso com o que este rato de blogues (aquele que pesquisa na profundidade os arquivos antigos dos nossos blogues!) estaria a pesquisar, lá fui também eu à Torre do Tombo do desBlogueador de conversa ver o que se teria passado no ano passado.

A sua leitura trouxe ao consciente uma história de hoje na consulta (que - infelizmente - de tão banal já tinha arquivado no sub-consciente a caminho do inconsciente).

Diz-me o doente com o seu ar ingénuo e suplicativo:

- Doutor, passe-me genéricos, são muito mais baratos!
- Mas eu passo-lhe sempre genéricos, sempre que posso e há!
- Pois, mas na última receita fui à farmácia tal e disseram-me que não havia genéricos. Mas depois fui à farmácia tal $ tal e deram-me os genéricos e muito mais baratos, quase metade do preço.

Enquanto o doente descrevia as suas aventuras o médico ia passando a vista pelas suas últimas análises aos lípidos e pela sua última medicação.

- Ouça lá. Olhe que o seu colesterol subiu para 350. Você é diabético, hipertenso, obeso, tem angina de peito. O seu colesterol assim leva-o directo para a cama do hospital, se não o levar para outro sítio!

Depois de muita conversa explicativa e moralizadora o doente mostra-me os seus novos medicamentos genéricos:

- Eu prescrevi 28 comprimidos de 40 mg pravastatina (de marca, porque não há genéricos), a farmácia tal $ tal aviou 60 comprimidos de 20 mg de pravastatina genérica. Estava explicada a sua subida do colesterol.

A rematar a consulta ainda me diz:
- Ando outra vez com mais dores, podia-me passar outra vez aquele das dores, mas o genérico, que dá para dois meses.
- Olhe que a farmácia tal $ tal também me aviou o genérico muito mais barato.
- Tá bem, diga lá qual é!
Mostrando uma caixa de 60 comprimidos de nabumetona a 500 mg. Deslizo o olhar para a sua ficha e leio: Balmox (a marca de nabumetona) 1 gr.
- Oh meu caro: olhe, as dores estão explicadas, você tomou metade do que eu lhe dei, o colesterol também, você tomou também metade do que devia tomar. Quando tiver o enfarte, vai ver como teria valido a pena gastar mais um bocadito.
- E já agora não se esqueça vá à farmácia tal. Nessa pode confiar e é de certeza uma boa farmácia. Avie-se sempre nela.

Tal tem nome e tal $ tal também.

Uma árvore não faz a floresta, mas que las hay...hay!

quinta-feira, maio 06, 2004

Abruptamente Também Este Médico Se Lembrou Do Abrupto

Parabéns ao JPP pelo seu aniversário na blogosfera e principalmente pela referência que é e pela força impulsionadora que deu (dá) a este espaço da Internet.

quarta-feira, maio 05, 2004

"Erro Médico É Problema da Medicina do Século XXI"

Titulava o Público no passado sábado, dia 24 de Abril um artigo de Liliana Carvalho, sem insultar uma classe, sem confundir erro com negligência, sem mistificar um problema real.

De cor, lembro-me do acidente aéreo que vitimou dezenas de crianças nos céus da Europa por um erro de um controlador aéreo, poderia lembrar-me de um erro catastrófico por dezenas de profissões e todos consideramos que quem errou foi uma pessoa e não uma profissão.

O problema dos médicos é que ao gerar diariamente milhões de actos, decisões, avaliações, prescrições, diagnósticos, estão mais sujeitos a errar do que outras profissões. Por outro lado, um pequenino erro médico pode originar grandes e graves complicações.

Por isso o erro médico tem que ser encarado como um problema eminentemente médico e intrínseco à profissão. Terão que ser os profissionais e as suas sociedades a encontrar mecanismos de defesa e controle para os erros médicos.

A pressão que se exerce sobre nós e o medo de errar é tão intenso que...

Num último banco saltei da secretária e corri atrás de um doente antes que este se diluísse no meio da multidão das salas de espera, porque subitamente uma ideia parasita ocupou todos os meus neurónios e repetia: enganei-me na receita! Enganei-me no medicamento! Mas afinal, depois de conferida a receita, tudo estava como pensado e portanto correcto.

Assustado ficou o doente por ver um médico a correr atrás dele. Crise de ansiedade aguda, má adaptação ao stress, cada vez mais frequentes nos médicos.

O artigo:

"Nós não estamos a lidar bem com o erro nem com os conflitos de interesses". Estes foram dois dos "problemas" apontados por Sobrinho Simões, .../... "Somos uma classe muito corporativa que esconde os erros dos outros", acrescenta. Na opinião do investigador, estes problemas traduzem a passagem de uma medicina como "profissão liberal" para uma medicina que é "institucional e empresarial". Outro problema que considera "gravíssimo" é o envelhecimento: "Estamos a melhorar imenso na cura, estamos a conseguir prevenir, mas não estamos a conseguir cuidar"".

segunda-feira, maio 03, 2004

Comunicar A Notícia da Morte

É sempre uma situação desagradável e não desejada por nenhum médico comunicar a notíca da morte de alguém, a alguém que a não espera.

A Morte é uma perda irreversível e irreparável. É um choque para quem a recebe.

A maior parte dos médicos não sabe lidar com a morte, nem com os sentimentos que dela dependem, apesar de a tratarem por tu diariamente e de ser uma sua companheira de profissão.

Situação explorada pelos media para os quais quem entra num hospital ou num serviço de urgência, ou mesmo "quem vai ao médico" não pode morrer.

O nosso povo reage sempre de uma forma admirada quando um médico adoece. Um médico não pode ter doenças, porque é médico, simplesmente por isso. Como um polícia não pode roubar, ou um banqueiro ser pobre.

Fui procurado por uma família conhecida para comunicar a morte não esperada de um filho ao seu pai. Pediam-me "porque o pai sofre do coração" e é sempre melhor ter um médico por perto. Acedi.

Mas sinais dos tempos: o pai tinha 101 anos e o filho (o filho preferido) tinha 80 anos.
Mesmo antes de comunicar a notícia, emocionei-me (os médicos também se emocionam!).

Mais emocionado fiquei ao assistir ao choro convulsivo de um homem com 101 anos a chorar a morte não esperada de um seu filho de 80 anos.

Mas será que aos 80 anos há mortes não esperadas?

Mas o que não era suposto esperar era o médico chorar!

sábado, maio 01, 2004

Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! O Pinto da Costa É Um Forreta!

"Adianta ainda o Expresso que o Ministério Público cita o episódio de um relógio que Pinto da Costa terá oferecido a Valentim Loureiro, depois de ter apelado à sua capacidade de influência para não ser castigado num processo de acusações contra um árbitro.

O reduzido valor do relógio [150 €], no entanto, deitará por terra qualquer acusação se não forem encontrados elementos que consubstanciem as suspeitas dos investigadores
.
"

Então paga um favor ao Major com um relógio pechisbeque (Do inglês pinchbeck, «id.», de C. Pinchbeck, antr., relojoeiro inglês, 1670-1732).

Muito mais de 30 contos já ganhou o Expresso com os jornais que vendeu com o título.

E ganhou-os ilegal e abusivamente.

E Já agora quantos relógios não ofereceu já o Pinto da Costa a jornalistas, médicos, juízes, merceeiros, trolhas, jardineiros. E já agora: e a namoradas?