Médicos de fora sim mas não quaisquer uns!
Portugal negoceia vinda de mais médicos estrangeiros
28.09.2008 - 12h18 Lusa
Portugal tem 4287 médicos estrangeiros a exercer no país e vai avançar com novos acordos para a contratação de mais profissionais. O mercado da América Latina é o alvo.
De acordo com a Ordem dos Médicos, dos 38.538 clínicos que exercem em Portugal, 300 são oriundos da América do Sul. Do Brasil vieram 600. Mas chegam também da União Europeia (2583), dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (261), da Europa não Comunitária (378), da África não PALOP (33), da Ásia (42), da Austrália (um) e da América do Norte (19). Serão ao todo, segundo as contas da Ordem, 4287.
A sua vinda não tem fugido a alguma polémica, sobretudo por não dominarem a língua. E os utentes parecem duvidar da sabedoria de quem tem sotaque.
Em Junho, chegaram 14 uruguaios que estão a exercer no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Mas deverão chegar mais em breve, ao abrigo de negociações em curso que o Ministério da Saúde está a encetar.
Cuba, por seu lado, não ganhou à toa a fama de "fábrica de médicos", devendo continuar a fornecer clínicos para vários países, incluindo Portugal.
Que sejam bem vindos é o que podemos dizer...
Mas que sejam médicos diferenciados e qualificados, com idoneidade tecnica reconhecida ( e sem delongas é o que se exige ) por quem de direito, ie a Ordem dos Médicos
Mas já agora uma questão: os médicos da Europa de leste estão a emigrar para os países do Norte da Europa, não para Portugal...
Porque será? Será só por uma questão linguistica ?
4 comentários:
O filho de Pedro Nunes não entrou em Medicina e teve que ir para Farmácia.
Se tivesse o mínimo de respeito, pelo menos pelo filho, nunca concordaria que se importassem médicos quando temos tantos com jovens com valor a tirar cursos para o desemprego.
Já agora sabem falar português?
Ó MEMI: e que saibam falar português, mesmo, e não apenas que passem num examezeco qualquer a que ninguém chumba. Acho que a língua tem sido o primeiro obstáculo a um exercício de qualidade por parte destes colegas estrangeiros. É que ne sequer faltam professores de língua portuguesa em Portugal.
Como é que se pode dizer que há falta de médicos em Portugal se temos a este nível um ratio mais favorável do que muitos países com sistemas de saúde bem mais produtivos do que o nosso? Ao invés de importar médicos e colocá-los num sistema já demasiadamente corruptor e corrompido pelos interesses corporativistas de uma classe, que tal colocar o que já está cá em Portugal a funcionar devidamente?
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