sábado, novembro 06, 2004

Ressuscitado Pela Desonestidade Jornalística do Expresso

A "convalescença" foi abreviada pela desonestidade intelectual do pasquim que dá pelo nome de Expresso.

O Expresso já foi o EXPRESSO. Hoje é apenas mais um jornal que manipula a seu belo prazer os seus leitores.

Na sua primeira página de hoje, fala-se de ERRO MÉDICO.

Já várias vezes referi que o erro médico é uma preocupação frulcal da classe médica e de cada médico em particular. Assim como serão para as outras profissões (assim o espero!) os seus erros. A grande responsabilidade de se trabalhar com a vida e a morte, individualmente, "face to face" e diariamente, transforma o problema do erro humano num grande problema. Não se pode comparar a morte à privação da liberdade por 10 ou 20 anos, por um mero erro judiciário.

O livro que o expresso divulga foi escrito por médicos e baseado numa extrapolação de outros estudos europeus para a nossa realidade. Assim se chega ao número de 3 000 mortes por ano. Mas como decidiu o desonesto expresso intitular a notícia na sua primeira página? Assim:
"3 000 mortes por incúria"
Todo o desenvolvimento da notícia desmente o título. A merda do Expresso propositadamente manipulou-me e a todos os que o leram.
Fui ao dicionário para comparar os significados:
Incúria - Descuido, desídia, desleixo, desleixamento, desmazelo, desazo, relaxação, relaxamento.
Erro - engano, incorrecção, desacerto, equivocação, equívoco.
Mais palavras para quê?

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