domingo, janeiro 09, 2005

Atraso Indesculpável. As Minhas Desculpas Ao Cibertúlia

Sei que fui mal educado e não respondi a uma pergunta do simpático blogue
Cibertúlia.

Foi em Outubro de 2004.

Mas confesso que trabalho de mais. São 12 horas diárias! (E ainda em alguns fins-de-semana.)

E só depois, no posto de comando, posto.

Mas é preciso compreender: os médicos, que neste momento marcham vergados sob o peso dos media, com todos os holofotes para si virados, à espera de uma escorregadela, para serem fotografados em flagrante delito, ganham de salário base, líquido e a meio da carreira (e da vida!) : cerca de 250 contos.
É muito? É pouco? Não respondo.

Para mim não chega. O Pai cibertúlia, que tem uma filha no internato complementar, e portanto, já na profissão, sabe do que falo.

Por isso, há que recorrer aos bancos, aos saps, à privada, às convenções, etc.

Dizia-se no Cibertúlia de então:
"Já ninguém diz «atitude». Mas, ontem à noite, ninguém se lembrou do seu correcto significado: a postura do primeiro-ministro é digna de anedota. Para a frente e às arrecuas, ora atarracado, ora empertigando-se... Uma lástima. Um médico lhe diria que não se senta assim."

Pois não!

A postura é muito importante para nos mantermos saudáveis. Como o prova a queda do primeiro-ministro, após sucessivas incorrecções posturais. Mas, por vezes, uma determinada postura, pode ser má para uns, e boa para outros. Quando a postura é instável, um pequeno abanão é suficiente para a queda e o "levante" pode ser difícil.

Mas também há posturas incongruentes ou de difícil compreensão: ora se empurra um objecto, instável, mas com uma base de apoio segura, para depois do empurrão, se apelar à estabiliade com maiorias absolutas e a entendimentos pós-traumáticos com quem acabou de cair!

Não entendo. Ou estou eu demente (hipótese a considerar, de tanto neurónio gastar) ou estão os outros dementes.

Mas como dizia o Marujo, em relação às posturas:" ... Uma lástima!"

Por isso vou fugir para aqui: aqui sei que o meu voto vai valer tanto, como tem valido nestes últimos 20 anos. Que os nossos políticos possam compreender que há quem se abstenha activamente e não comodamente.

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