Vou Iniciar O Ano Criticando Os Médicos E As Suas Instituições ... III
O que vos vou contar é verdade. Não é ficção.
Passou-se num banco de um hospital que agora contrata médicos por atacado, com nomes do género, Ali qualquer coisa, tsky qualquer coisa, andez do outro lado do Atlântico e outros nomes mascarados de médicos e disfarçados com uma bata branca.
Uma doente entra na triagem com dor torácica. Na triagem consideram que é uma dor não cardíaca e enviam-na para os azuis e verdes.
É consultada por um indíviduo com fala-al, tez morena, que começa assim a consulta:
- Então de onde veio não lhe fizeram nada? Esses médicos não prestam. Bem lhe poderiam ter feito um electrocardiograma.
- Mas a senhora está doente? E vem tratar-se para aqui? Olhe que eu não vinha! Os médicos daqui não prestam!
- Eu estou cá a trabalhar porque preciso de ganhar a vida.
- Mas se adoecer enquanto cá estivar, vou tratar-me ao estrangeiro.
Até que a paciente decidiu falar:
- Senhor doutor, autoriza-me que eu no meu país, me possa queixar das minhas maleitas?
[E eu que até gosto da cultura árabe...]
Agora sim, jornais e têvês do meu país, criticai as urgências, criticai os médicos, criticai, que eu vos apoio.
Agora temos a mesma luta em prol da qualidade...
Sem comentários:
Enviar um comentário