Para Abel G - Resposta A Um Comentário
Caro Amigo, não diga disparates.
Para essas operações, de tão banais,corriqueiras e frequentes não há lista de espera.
Qualquer dia são como as apendicites: são para os internos.
O serviço do Prof. Manuel Antunes é um exemplo. E refiro-me como é óbvio a angioplastias programadas.
Se lhe disseram que era uma cunha enganaram-no.
Há muita gente que se gaba de meter uma cunha: qualquer trabalhador dum hospital pode dizer que vai meter uma cunha, mas é falso...
40 comentários:
Pois saiba (ou relembre) Sr. Dr., que, Serviços como o do Prof. que refere, só não têm listas de espera, porque simplesmente recusam doentes a mais de 6 meses e/ou sem possibilidades de êxito na cirurgia.
Logo... assim, é possível brilhar.
E ... pagar a peso de ouro os seus companheiros de dinâmica ( e olhe que não, não são internos). Quantos médicos, a serem pagos como os que com ele trabalham (et pour cause) quereriam ainda fazer privada?
...
Os sucessos no país que temos, ou a falta de políticas estratégicas válidas e sem embustes...
MAR
De acordo. Mas que funciona, funciona. Com benesses, todos sabemos.
e sob mão de ferro, acrescentaria eu.....
Deixo de lado a "cunha" ou não "cunha", como está sr.?. Eu queria era que comentasse o artigo do António Pinho Vargas, no JN. Que por acaso é pertinente e escrito por uma pessoa que considero "inteligente". Desde já manifesto, que não tenho nada contra o "SNS", antes pelo contrário, defendo-o com convicção. e contra os médicos, em geral, nada contra. Se não leu, paciÊncia. Gosto do blogue, desculpe a intromissão. E passo, no que diz respeito ao prof. Manuel Antunes.
Sr. Abel G: mas afinal o artigo que refere é do Público ou do JN?
Confesso que não li. Tenho consideração pelo António Pinho Vargas. Vou procurar ler. E desculpe se considerou a resposta agressiva. As respostas que dou, não são pessoais, mas com intenções pedagógicas. Podem sair bem, podem sair mal.
O artigo é no Público,peço desculpa pelo lapso do último comentário, (mea culpa).
De 31 de Junho, para ser preciso.
No serviço do Professor Manuel Antunes pode existir muito sucesso, este resulta também em parte pelas "escolhas" que este sviço se dá ao luxo de fazer...
Mas...neste serviço pode existir muito, muito sucesso...Professor Manuel Antunes aparece muitas vezes na televisão a explicar cirurgias, parece uma pessoa acessível, muito simpática, e... enfim...este tipo de reportagens aparece mais frequentemente na altura das eleições...enfim...não acho que a nível técnico o Professor M. Antunes seja mau profissional, mas em termos de relacionamento com as pessoas acho que não será muito bom profissional... na minha opinião para um médico poder ser considerado bom profissinal também tem de saber estabelecer uma boa relação com o doente, com os colegas e também com os alunos. Sinceramente acho que este senhor já se esqueceu que já foi aluno e de como é difícil, principalmente, num primeiro ano lidar com um "mundo novo" que é a Medicina.
Já estiven no S.U. e em enfermarias sem ser durante o horário das minhas aulas e, médicos mesmo sem serem meus professores sempre me ajudaram e tentaram ensinar-me o mais possível e mostraram-se sempre disponíveis para o fazer, não o fizeram por obrigação nenhuma. Com o Professor Manuel Antunes é diferente, não se mostra disponível a ensinar, pode parecer ridículo, mas mesmo quando está a dar uma aula não se mostra disponiével a ensinar, não sabe comunicar!!!
Sinceramente na minha pequenina experiência no mundo da Medicina, tenho sido surpreendida pela positiva, mas com o Professor Manuel Antunes foi diferente, infelizmente.
Está-se finalmente a discutir o fim da obrigatoriedade ao cumprimento das 12 horas extraordinárias semanais (horário obrigatório real entre 35+12 e 42+12 horas).
Os Boldões e Ca. devem estar a pensar: "então as tão criticadas horas extraordinárias eram, afinal, obrigatórias?".
Parece que isto vem num pacote em que se vão voltar a pagar diferenciadamente essas horas, conforme o tipo de horário base, e por isso alguém julgou lícito (vá lá) que deixasse de ser obrigatório o trabalho igual com remunerações diferentes.
A questão que se levanta é: mas não há carência de médicos em Portugal, sobretudo para fazer Urgências? É de prever o caos no sistema, e logo na sua área mais sensível (já que as horas de urgência, além de obrigatórias, não eram passíveis de serem afectadas directamente por greves)?
Nada de preocupações, o Sr. Ministro (ressalvo aqui: longe de ser o pior dos últimos que tivemos a infelicidade de ter) já tranquilizou as hostes afirmando que, dado o parco salário-base dos médicos, e o facto do salário real deles (com horário extra obrigatório) vir a ser reduzido para 1/2 a 2/3 caso abandonem as 24 horas semanais de Urgência, estes terão que continuar a trabalhar mais horas (presume-se que para manter a sua qualidade de vida?), só que agora "voluntariamente"....
E assim, continuarão a ser culpados de fazer "horas a mais".
A hipocrisia não tem limites, o que nos vale é que quase ninguém nota.
Mas é uma boa medida. Receio bem é que este "tiro" saia pela culatra de alguém.
A não ser que qualidade de vida seja sinónimo de uma noite fora de casa para mais gente que eu penso, em nome de mais uns trocos.
A ver vamos.
AV
Ao Sr. AV, um texto público...
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=210994&idselect=9&idCanal=9&p=200
NSQNU
Nada de novo para mim no seu link, vai ter que ser mais específica....
AV
Sinceramente também não vejo nada de novo no link. Em todas as profissões há horas extraordinárias, bem ou mal pagas, com necessidade ou sem necessidade. As horas extraordinárias na saúde, são quase exclusivamente para os serviços de urgência, quer hospitalares, quer dos centros de saúde. Diminuir as equipas é uma solução, combater o desperdício é outra e fechar o que não é necessário, ainda é outra. Acho engraçado o senhor Ministro vir dizer que uma anestesista ganhou em horas extraordinárias 50 mil euros. Só saberia se foi bem ou mal gasto se soubesse a quantas cirurgias ou entubações corresponderia...
MEMI é capaz de ter razão, vou também falar ao acaso, já que o caso concreto da anestesista não está esmiuçado no artigo, mas apenas o que ela ganhou legitimamente.
Serei, por assim dizer, o advogado corporativista da Sra. (mas só a fingir).
Digámos que a Sra. Anestesista foi escalada essas horas extraordinárias todas porque não havia quem mais se disponibilizasse para fazer essas horas (pressuposto legítimo, já que caso contrário seria outro "voluntário" a fazê-las, e ela menos).
Digámos que, tratando-se de serviço de Urgência (é a isso, e só a isso, que respeitam as horas extraordinárias), teria que estar uma anestesista escalada, mesmo que fosse para estar a noite toda de braços cruzados (a bem da saúde dos que não precisaram dos serviços dela).
Digámos ainda que convém mesmo haver uma anestesista de serviço de Urgência, já que duvido que queiram regredir aos tempos de Ambroise Parré, esse Pai da Cirurgia em que parte da arte da época consistia em efectuar os movimentos de amputação rapidamente, já que a anestesia (bebedeira) mostrava-se ainda assim pouco analgesiante para os seus pacientes.
Pressupondo isso tudo, afinal, o problema está no facto da Sra. ter estado um sem-número de horas afastada do seu agregado a assegurar um serviço que ninguém quer que deixe de ser assegurado?
Está na remuneração de quem pouco "viveu" no ano em causa (nem para gastar o dinheiro deve ter havido muito tempo...)?
Ou, elevando a reflexão, estará na carência de pessoal daquela equipa de anestesistas em concreto, que obriga a, para se assegurarem as cirurgias de Urgência, que um dos elementos faça muito mais do que aquilo que a lei lhe obriga, apenas porque para isso se disponibiliza voluntariamente (já que ninguém ganha "aquilo" a fazer menos de 48 horas extraordinárias por semana).
São as perversões do discurso fácil sobre as horas extraordinárias.
O problema não são as horas, são todos os outros por detrás das horas (premência dos profissionais presentes, número insuficiente de profissionais nos quadros de um hospital, etc...).
Gostava de saber, finalmente, quanto se gasta neste país em tarefeiros.
É quer uma coisa é a hora extra paga a um profissional médico (tarefeiro), ainda que indiferenciado, que vai prestar umas horas a um hospital que não é o dele (isto quando está ligado a algum, o que é a excepção e não a regra).
Outra é a hora extra paga a um profissional diferenciado do quadro do Hospital.
Adivinhem agora quem tem a melhor hora?
Pista: não faz muito sentido a resposta.
AV
... E depois há as profissões que fazem muitas horas extraordinárias não remuneradas, só para vos entender...
Tenham paciência, srs. drs. Aguardem resultados de estudos que (pelo menos desta vez) se pretendem sérios.
E sim, o problema tem de ser resolvido a montante. Tem que se fazer, o que deve ser feito, quando deve ser feito - já alguém disse que isto é o resultado mais valioso da "educação".
Acaso já decidiram sair dos vossos locais de trabalho, deixar de olhar para o vosso umbigo e "visitar" os demais?
Pois é. Os srs. drs. para se "apanharem" nos hospitais, tem de ser entre as 10 e as 13h, que depois..., bem, depois, salvo honrosas excepções... foram-se. É ver os parques automóveis vazios... :) Diz-se que têm um salário baixo. Garantidamente, se se pagasse o salário pelo n.º de horas efectivamente trabalhadas, aí sim, ai sim, aí sim, podiam queixar-se.
E as horas não assistências, servem para? Sim? Para sair ainda mais cedo! Para ir ganhar a sua "vidinha" na privada, de forma até agora completamente sem controle (talvez isto mude :) ) - (repito, com honrosas excepções.
Façam-se as consultas externas de forma sistemática, regular e controlada, as operações programadas criteriosamente, os internamentos com vigilância cuidada e... (a par de bons cuidados de saúde primários), tudo em horários diferenciados, que tanto assustam, e... as horas extraordinárias têm, imediatamente, um decréscimo abrupto.
A exclusividade... vejamos os critérios, a necessidade... ou...
E quando os Directores de Serviço são Directores, apenas de si próprios?
Mas reportando-nos ao estado a que isto chegou: quem e como são feitas as escalas? :)
Pois é... felizmente começa a haver nas direcções de topo, não médicos, que depois esbarram com as direcções clínicas. Apesar de tudo são os que melhor têm gerido a coisa pública. "O poder absoluto corrompe absolutamente" já dizia Maquiavel...
È assim em tudo.
E o AV, pela 2ª vez, aqui neste item, vem falar da penosidade de uma noite fora de casa? Defensor arauto da família? Ahahahhhh...
Acaso sabe Sr. AV, quande se rompe uma conduta, o que mais aparece por lá, tal é a promiscuidade inter-pares ou afins, em actividades pouco ortodoxas? Não. Não me diga que é o sistema; que coitados, são obrigados a estar ali e então...
Ora pois, bem vinda seja a voluntariedade.
Tem razão. Vamos ver.
Dizia Sebastião Cruz: "as palavras gastam-se pelo uso e prostituem-se pelo abuso". Talvez valha a pena ter cuidado neste caso, com o uso das palavras "necessidade" e "legitimidade".
NSQNU
Não percebi, mais uma vez, o sentido do post supra.
Cumprimento de horário, um problema na classe médica. Ora aí está uma banalidade trágica. Então porque mistura alhos com bugalhos? Porque não se limita a defender que se obrigue os médicos a cumprir o seu horário de trabalho? O estado agradece, a população agradece, os médicos que cumprem horário (e que ganham tanto quanto os que não cumprem) agradecem.
Depois fala de diversos aspectos da "rentabilidade" dos médicos. Outra banalidade trágica. Mas que volta a estar misturada com a questão das horas extraordinárias, aqui discutida, vá-se lá saber porquê?
Exija-se pois rentabilidade optimizada, técnicas pelas especialidades técnicas, actos, o que quiser. Mais uma vez, o estado e a população agradecem, e também aqueles médicos que são produtivos, e que neste estado actual de coisas são, no seu todo, incluídos nessa "parte", mais visível e alvo preferencial de notícias.
Em resumo, o problema do NSQNU está no sistema obsoleto do funcionamento da função pública em geral, em que, faça-se muito ou pouco, ganha-se o mesmo.
Posta esta informação congenitamente adquirida, procura encaixar toda e qualquer notícia, e explicá-la, nesta premissa universal que aparentemente tudo explica.
E lamento, mas neste caso acho que se devia debruçar mais sobre a(s) questão(ões) em concreto.
A ver se consigo dar-lhe pelo menos uma resposta dirigida.
AV
De tal forma que nem cheguei a perceber se fui insultado lá num parágrafo onde aparentemente revela conhecimento pormenorizado sobre a minha maneira de ser.
Deixe lá as citações por uma vez, e procure explicar melhor o que S.Exa. pensa, já que não estamos muito interessados, neste caso, com aquilo que outros pensaram ou disseram.
AV
Pois bem caro AV:
O mote para as minhas banalidades trágicas, foi por si dado, após “elevar a reflexão”, (no 14.º comentário ao post do autor do blog) ao afirmar: “O problema não são as horas, são todos os outros por detrás das horas (premência dos profissionais presentes, número insuficiente de profissionais nos quadros de um hospital, etc...).”
Assim sendo, como a outros vultos, a que às vezes faço referência, dei sim senhora, importância ao que disse.
E a espiral, passou de elevada reflexão, a banalidade trágica. Popper não diria melhor ?
Quereria dar-me uma resposta dirigida. À estrita questão das horas extraordinárias e, a propósito de um link que neste espaço público deixei, não menos a propósito do seu comentário pouco a propósito, mas, que naturalmente, ao deixá-lo, o dirigi a todos quantos por cá passassem. Sim, porque nos encontramos num estrito domínio de conversa pública.
Ora bem, deixe-me que lhe diga que foi o AV quem teve a iniciativa de, a propósito de nada ( porque o post do “MEMAI” a isso não levava, pelo menos de forma directa), de falar das horas extraordinárias e das novas medidas ora preconizadas pelo MS. Nessa senda, fiz uma referência a um texto público. A seguir, pedi-lhe “paciência” na espera por resultados. Não lhe peço sequer que entenda, mas mais não vou dizer sobre o assunto (ou quer escalpelizar a “necessidade” de realização de 48 ou 72 horas seguidas, por quem a propósito de alegada indisponibilidade de outros quer suprir as “necessidades” (dos doentes ou suas?) ou ainda do suprimento da suposta “necessidade “ dos doentes, mesmo que à custa da falsificação de assinatura do ChEq. Ou DC? Não, não vou falar-lhe disso ?).
De resto, teria todo prazer em conhecê-lo, pois gosto de pessoas inteligentes e que questionam sem medo.
Mas, parece-me, de todo, que não. E daí, quem sabe, seja meu vizinho? … Mas da realidade percepcionável, resulta que, não saiba nada de si, além do que deixa impresso, através de caracteres neste blog. Poderei assim, ter percebido, apenas, que é um profissional preocupado e diligente, que não vai ao bloco e que não gosta de sair à noite (pelo menos para trabalhar). Isso é de facto muito pouco. Apresentando ambos essas mesmas características, é muito pouco provável que alguma vez na vida nos tenhamos cruzado. Daí que jamais se possa sentir insultado.
Eu também gosto de “dirigir”, nomeadamente, as respostas. Mas não somos Israel a lançar mísseis que não têm trajectória definida, curiosamente ao contrário do que já provaram saber fazer, pois não?
Simplesmente porque não estamos em guerra.
NSQNU
A premência (da presença) dos profissionais e o número de quadros de um Hospital (logo, de disponíveis internamente para assegurar o serviço de Urgências), entre outras, são questões que interessam relativamente ao tema das horas extraordinárias.
S.Exa. (NSQNU) falou de seguida em horários de Enfermaria, em número de consultas e em tempos operatórios, que não têm nada a ver com horário extraordinário (que, como já tinha escrito, são relativas a Serviço de Urgência).
Quanto ao link, fui ver e não percebi, e ainda não percebo, exactamente o que é que quer que se diga a propósito do mesmo.
Fala ainda em casos de polícia (pessoas que assinam horas extraordinárias sem as cumprirem), que a existirem são consensualmente reprováveis, e continua-se sem perceber o que pretende acrescentar à discussão (das horas extraordinárias, que foi o tema que lancei, é verdade sem ter muito a ver com o tema do post, mas ao qual julgo que S.Exa. quis responder).
Quanto à espera dos resultados desta decisão, que remédio. Pena é que nos iremos limitar a contemplá-los, como do costume.
Como se contempla hoje o resultado do congelamento do numerus clausus há muitos anos atrás, com as consequências para os responsáveis de então que se sabem.
A paciência, essa, acaba por ter que ser directamente proporcional à impotência para se mudar este estado de coisas.
E este estado de coisas consiste em misturar-se tudo, gritar alto, e não resolver nada.
Porque só se resolve aquilo que se conhece. A não ser que se tenha sorte. Esperemos pois que seja o caso.
AV
Antes de mais obrigada pelo título honorífico.
A "Minha Excelência" congratula-se.
A si não lhe dou cognome.
O AV conhece. A realidade de que se pretende falar, ou se tem vindo a falar, presumo.
Com as qualidades que lhe atribuí há pouco, muito me desapontaria, que não reconhecesse que outros a conhecem, pelo menos, tão bem, quanto o AV.
E deixo-lhe uma sugestão.
Com tal conhecimento, e para que não se atirem sempre pedras àqueles que ainda "vão fazendo", faça-nos um favor: não se rebele apenas neste ou semelhantes espaços. Dê o seu válido e valioso contributo em sedes apropriadas.
Todos agradeceremos.
Ganhe ou não o AV o título de "S.Ex.ª"...
Obrigado pelo incentivo.
Mas não era necessário, já tenho feito o que me vai sendo possível, caro Sr. (se essa denominação não o ofende...). Apesar de não me ter visto ainda na TVi.
AV
Meu caro AV:
A designação de "caro Sr." não me ofende.
Só revela em toda a linha a sua profunda desatenção, pese embora a constante afirmação de um superior conhecimento das coisas.
È simples.
Não sou homem. Sou mulher de corpo e alma. E isso teria sido tão fácil de aferir...
Aconselho-lhe pois mais prudência no que quer que faça ou diga.
Mas tanta cerimonialidade nestes meus comentaristas!
Pois é MEMI...
Se não é cerimonioso é ordinário.
Se é cerimonioso é cínico.
Faz parte do estado de coisas de se estar do lado de quem nunca tem razão.
Quanto à Exma. e cara Sra. que não sabe que nome usar, lamento a confusão. É tudo uma questão de memória selectiva.
E porque é que passou a assinar NSQNU, e isso já deixou de aparecer no topo em azul? Não querendo parecer paranóico, mas desde uma certa alusão a Popper que ando desconfiado....
AV
... E porque a sua memória selectiva está tão mal?
E porque - ainda - não aprendeu a ler nas entrelinhas?
Popper, grande homem do conhecimento, "apenas" teorizou sobre a falseabilidade ou " a contrastação das hipóteses pelo método da verificação". Tudo aqui à mão de semear na net. Mas claro, exige conhecimento antes da net :)
Desconfiança, meu caro?????
Que horrível sentimento!
... Acabei de dizer à minha filha de 9 anos: " a tua cabecinha, é muito linda! ...... mas tem que pensar"
:)
:)
E, porque uma mera sigla, "AV", se sente no direito de exigir respostas?
Eu não lhe exijo nada....
AV
Nem consigo entender o sentido de muitos destes comentários, tal é a desordem na pontuação...
Mestre-Escola:
Mostre-nos lá como seria a pontuação adequada!
...
Depois diga-nos o que percebeu.
Pergunta do dia:
-Será que existe "greve" às horas extraordinárias?
AV
Bom...
O meu serviço não tem politica de "escolha" de doentes, e também não tem lista de espera.
Mas nós temos mais que fazer do que andar a cirandar nas televisões...
Operar todos os dias da semana das 8 às 20, reduz consideravelmente o tempo disponível para andar nas televisões, mas permite-nos ter um tempo de espera para cirurgia de 15 dias...
Ah...e sem horas extraordinárias!
Só um pormenor: Não sou cirurgião cardiotóracico e como tal abstenho-me de comentar a frase sobre as angioplastias. Mas dizer que as apendicites são banais e corriqueiras é um exercício de coragem.
A mim surpreende-me sempre a quantidade de apendicites que de banal e corriqueiro nada têm...
Mas se calhar sou eu que sou aselha...e interno!
Sr. AV, mesmo sem comentar, tenho visitado este blog com uma certa regularidade. Interessante é constatar que o sr. ainda não perdeu o "vício" de mencionar o meu nome nas suas teorias corporativistas (ex. boldão e ca.)! Essa sua casmurrice começa a raiar os limites da insensibilidade estúpida, ou pode querer denunciar distúrbios mentais relacionados com paranoias e sentimentos de perseguição!! Terei que lhe dar uma "lição" de filosofia como lhe dei uma vez?
Em relação às horas extra, claro que acho uma boa medida. Esse argumento dos médicos que "para trabalho igual remuneração igual" é falacioso, obsoleto e anormalmente estúpido!! Então, digamos, um professor no início da carreira deve ganhar o mesmo que o seu congénere no final carreira, certo?? Ambos cumprem a mesma actividade!! Idiota este raciocínio, não acha? Há que diferenciar uma coisa: o tempo de exercício!! Se me faço entender... Duvido que compreenda, pois o amigo AV só aprendeu a ver estes assuntos com os seus "óculos" corporativos e ridículos!!
Você é um pateta.
Existem internos (início da carreira) com horário de 42 horas.
Existem chefes de serviço, e directores (topo da carreira) com horário de 35 horas.
Ou seja, o que está para aí a dizer segue a senda da qualidade do costume do seu discurso (que já tem honras, concedo-lhe, de ícone do disparate quando pretendo uma boa metáfora neste blog).
Já para não qualificar quem confunde meritocracia e antiguidade.
Mas não interessam tão avançados desígnios de discussão, já que nem isso se verifica de qualquer maneira na questão das horas extraordinárias.
Por isso, faça um esforço, ordene lá o seu discurso com umas pitadas de aproximação à realidade dos factos, e depois apite a ver se alguém lhe liga.
Já lhe disse antes que, em certas circunstâncias, é um prazer.
AV
AV,
como é que quer que o trate?
Com ou sem anestesia?
Já pensou em tirar um curso de administração hospitalar que vem no pacote de detergente? Será complexo para si?
Tem tomado a medicação certa e a horas certas? Isto só acontece porque foram extintos os hospitais psiquiátricos e agora qualquer um vem para ser tratado num qualquer hospital e faz o assalto ao poder administrativo! Tenha paciência sr. AV, faça um grande favor à humanidade...compre um bilhete de ida para marte (sem volta)! Obrigado.
P.S. Como pessoa educada e bem comportado como sei que é, vai cumprir esta sugestão.
Ass: Pessoal do turno da noite de um determinado hospital português sem AV's!!!
Caro AV,
de facto o meu caro amigo é um homem limitado. Pelo menos cognitivamente. Mas pior do que isso não é humilde. Apesar de estar a falar do "meio do pântano", aos seus olhos, voçê continua a ser "a razão absoluta". E não vale a pena eu dexer ao seu nível, pois certamente a nossa conversa nunca será de igual para igual.
Além de pouco respeitador e falta de contenção, revela também um surrealismo muito característico. Vive num mundo só seu, apenas percepcionado pelos seus olhos e considerado pela sua mente. Pouco lhe falta para o fanatismo médico.
Eu não preciso de comentar mais nada. Basta ver em si refelectido o espelho da sua classe.
A montanha pare sempre um rato. Na maior parte das vezes é um rato com um estotoscópio ao pescoço. Até nisso demonstram uma necessidade básica e selvagem de ostentação....
Eu sou humilde. E por isso mesmo, peço imensa desculpa a todos pela minha descomunal agressão à língua portuguesa ("dexer"), mas adminto que o sms's têm a sua influência depois das férias com uns netos adeptos dos sms. Chegamos a um ponto na vida onde são os netos que ensinam os avós...
Fica a rectificação. Descer.
Já agora:
-reflectido
-estetoscópio
-admito
Admito concerteza esses erros.
Infelizmente quando escrevo rarmente revejo o texto com o intuito de fazer alterações. O tempo é pouco...
Como dizia John Locke, "É preciso metade do tempo para usar a outra..."
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