Ah! Ah! Ah! É Demais A Falta De Rigor Dos Media
Eu queria que este post fosse só uma elegia à Inspeção-Geral de Saúde, que com imparcialidade cumpriu a sua obrigação analisando rápida, mas eficientemente o processo do "falecido feto vs encerramento de blocos de partos".
Sabendo nós que os inspectores e inspectoras da IGS, são (também) funcionários públicos com as suas qualidades e defeitos, mas principalmente sofrendo com os defeitos e exigências de todos os serviços da Administração Central: trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, sem reconhecimento, sem reconhecimento, sem reconhecimento e, acima de tudo, sem retribuição compatível.
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Mas a LUSA, descobriu que as grávidas podem ter "perdas hepáticas" pela vagina.
Coitadas, não lhes chega ter o seu fígado lá encurraldo no abdómen, ainda o vão perdendo pela vagina.
E já repararam se os inspectores da IGS tivesses que investigar também as "perdas hepáticas" daquela grávida, para além da perda do feto?
Eis a notícia veiculada pela LUSA:
"Maternidade/Elvas:Atendimento e transporte sem responsabilidade morte de feto-MS
Lisboa, 29 Jun (Lusa) - O ministro da Saúde afirmou hoje que as averiguações à morte de um feto no hospital de Portalegre, após a transferência da maternidade de Elvas, não atribuem responsabilidades ao atendimento na primeira unidade, nem ao transporte da grávida.
Em declarações aos jornalistas, após uma interpelação do CDS- PP no parlamento, António Correia de Campos asseverou não ser possível estabelecer "um nexo de causalidade" entre o desfecho desta gravidez e o atendimento da grávida e indicou que a morte do feto iria ocorrer independentemente das condições de atendimento.
A morte do feto ocorreu na madrugada de 13 de Junho, no hospital de Portalegre, no dia em que encerrou o bloco de partos da maternidade de Elvas (às 24:00 de 12 de Junho).
A mãe foi primeiramente atendida nesta instituição sendo depois transferida para Portalegre.
O Conselho de Administração do Hospital de Elvas explicou, na altura, que jovem, de 21 anos, tinha sido admitida nas urgências, apresentando "dores moderadas" na região abdominal, sem "perdas hepáticas" (de sangue), e que foi transferida para o Hospital Dr.José Maria Grande, de Portalegre, que faz serviço de apoio à população de Elvas para "situações não emergentes".
A rapariga deu entrada nas urgências de Portalegre, de acordo com Hospital de Elvas, com o diagnóstico de "gravidez de 24 semanas em período expulsivo, ficando internada no serviço de obstetrícia".
O hospital acrescentou que no final desse dia "verificou-se rotura prematura de membranas, tendo ocorrido a expulsão do feto".
HM.
Lusa/Fim."