Curtas I - A Rupatadina
Depois de terem investigado, quer o amigo boticário, quer a amiga Ivone Marques, acham bem que o Estado subsidie um fármaco justificando tout court que nada de novo traz à saúde dos portugueses e dê à empresa que o comercializa um prazo temporal para ganhar uns bons milhares de contos e avisando que depois lhe vai retirar a comparticipação?
Acham isto normal num Estado que se quer de Direito?
Não haverá aqui compadrios?
Acham isto normal num Estado que se quer de Direito?
Não haverá aqui compadrios?
2 comentários:
Finalmente, o mistério da rupatadina foi desvendado... bom, o tempo para passar aqui não tem sido muito, de modo que aproveito para desejar a todos um bom Natal e um Ano Novo muito feliz, concretizações de todos vós e acima de tudo... saúde!
Já agora... (e isto diz respeito a um post que vi lá em cima...), também voto Manuel Alegre, um nobre senhor que tenho o gosto em conhecer, dono de uma inteligência ímpar, de um cortesia marcada e de uma caneta (os poemas, claro!)deslumbrante... Um caçador nato, um amigo sempre interessado e presente, uma personalidade culta e audaz, um homem de um coração sem limites, e acima de tudo, um espírito compreensivo e tolerante... Enfim, um político com um "P" grande (na verdadeira concepção da palavra)!!!
Abraço a todos.
Bom, isso é que é um grande mistério, um grande escãndalo? O que não faltam é comparticipações a medicamentos "novos" que nada acrescentam - a não ser o preço.
Eu, se fosse MS, eu um modesto boticário, num ano reduzia a despesa com medicamentos a metade. Não é basófia, nem nada de especial sequer.
Reduzia se entretanto não fosse eliminado pela indústria, pelos médicos ou pelos farmacêuticos.
Mas reduzia, acreditem - e nem é difícil - para metade!
Isto é um país a brincar, engana o menino e papa-lhe o pão. Não sejamos ingénuos.
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