sexta-feira, agosto 24, 2007

Se Este Post Tivesse Título Não Seria Politicamente Correcto!

Segundo a OMS, no Público, por Eduarda Ferreira:


"Mais doenças surgem a cada ano no Mundo


A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou na noite de ontem o seu relatório anual e um apelo aos seus 193 Estados membros para que cooperem na redução dos riscos sanitários que ameaçam a Humanidade no século XXI. Esta agência das Nações Unidas considera que o Mundo está mais vulnerável, devido, nomeadamente, à grande mobilidade das populações.


Os novos riscos sanitários assinalados pela OMS incluem as epidemias transmitidas por vírus, alguns deles só recentemente identificados. Desde 1967, surgiram 39 agentes patogénicos, como o da sida e das febres hemorrágicas de ébola e de Marburgo. Sobre último investigadores da própria OMS e de alguns centros de doenças infectocontagiosas comunicaram há dias que a origem se situa num morcego da fruta com habitat no Uganda.


No relatório "Um Futuro Mais Seguro", a OMS indica os maiores riscos para os anos que aí vêm além de epidemias, acidentes industriais, desastres naturais e outras emergências. Acidentes ou ataques químicos, biológicos ou nucleares são listados entre os perigos, onde se inclui também a mudança climática. No que respeita às doenças infecciosas, a OMS lembra que a sua propagação rápida pode tornar global a ameaça, uma vez que os contactos são facilitados em horas entre regiões muito distantes. Por ano, cerca de dois mil milhões de pessoas viajam de avião.

Por outro lado, novas doenças podem continuar a emergir, dado que os microorganismos evoluem e as pessoas desenvolvem resistência aos antibióticos. Para tudo isto, A OMS afirma só haver algum remédio no empenho dos países em lutar contra a doença e no favorecimento de condições sanitárias às populações. A saúde para todos, defende a mesma organização, implica uma partilha do conhecimento, tecnologias e produtos, incluindo vírus e outras amostras laboratoriais necessárias à segurança global. A OMS alerta para que todo o esforço pode ser em vão, se as vacinas, tratamentos e meios de diagnóstico só forem acessíveis aos ricos.


Neste relatório é sublinhada a necessidade de todos os países se dotarem de eficazes sistemas de alerta e vigilância sanitária e de estabelecerem entre si comunicação sobre eventuais surtos de doença transmissível. Um novo Regulamento Internacional de Saúde, contemplando esta matéria, vigora há dois meses."

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