sexta-feira, maio 29, 2009

Apenas perca por tardio...


Media
Conselho Deontológico considera "reprovável" desempenho de Manuela Moura Guedes no "Jornal Nacional"
29.05.2009 - 17h52 Lusa

O Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas considera reprovável o desempenho da jornalista Manuela Moura Guedes na condução do "Jornal Nacional - 6ª", na sequência da discussdão que a apresentadora teve em directo com o bastonário da Ordem dos Advogados."Consideramos esta forma de estar no jornalismo e de fazer jornalismo reprovável", afirmou o presidente do Conselho Deontológico (CD), Orlando César, em declarações à Lusa. "O Conselho Deontológico não pode deixar de reprovar o desempenho de Manuela Moura Guedes na condução do 'Jornal Nacional - 6.ª feira' e concitar a própria e a direcção da TVI ao cumprimento dos valores éticos da profissão", refere o órgão em comunicado hoje divulgado.

Numa reunião realizada hoje, os membros do CD analisaram a emissão de 22 de Maio do "Jornal Nacional", em que a jornalista Manuela Moura Guedes e o bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto, tiveram uma discussão em directo. "Analisámos apenas este caso, que constitui um avolumar de situações e nos levou a tomar uma posição. Além disso, recebemos pedidos de pareceres e queixas de jornalistas e telespectadores", explicou Orlando César. Os membros do CD analisaram, de acordo com o presidente, "questões de profissionalismo e aspectos éticos da profissão, o que deve ser a função de quem é pivot de um telejornal".

"Considera-se inaceitável que, para além de outros aspectos, na apresentação das notícias, o jornalista confunda factos e opiniões e se exima da responsabilidade de comentar as notícias com honestidade", refere o comunicado, acrescentando ainda que "os pivôs devem estar claramente conscientes de qual o seu papel, se o de 'entertainer' ou o de jornalista, não devendo confundir o conflito e o espectacular com a importância das notícias". Para os membros do CD, os jornalistas que conduzem telejornais, "devem abster-se de introduzir apartes, comentários, expressões e recorrer à linguagem não oral, susceptíveis de conotarem e contaminarem o conteúdo informativo, comprometendo a própria isenção dos profissionais que, conjuntamente, trabalham naquele espaço de informação".

Na nota, o CD sublinha ainda que os jornalistas "não podem substituir a acutilância pela agressividade", e devem "permitir que os seus entrevistados expressem os seus pontos de vista com serenidade e não sejam apenas convidados a participar num espectáculo de enxovalho, em que eles são as vítimas".

A Lusa tentou obter uma reacção da jornalista que apresenta o Jornal Nacional de 6ª, mas até ao momento tal não foi possível.

2 comentários:

Taciana disse...

Médicos protestam em São Paulo contra pagamentos do SUS. Rede Globo noticiou a passeata!

Confira o vídeo no portal FENAM: http://web.fenam2.org.br/tv/showData/385653

Utente disse...

Manuela Moura Guedes diz algumas verdades e a verdade incomoda os MEMAIs desde pequeno Portugal que vendem o cú à indústria farmacêutica por umas viagens a Aruba e à Malásia. O Carlos Enes é que vos trama.