quarta-feira, abril 19, 2006

Resposta ao Sr. Madrid: Médico Explica disse...

Desculpe, Sr Madrid, mas defender os direitos de um doente não é incompatível com a caricatura do mesmo, neste caso, da jovem em questão e se for caso disso.

Porque está ela na cama? E não numa cadeira? Porque está de fato-de-treino (o pijama/robe do nosso povo!)? E não vestidinha como toda a gente? Porque é preciso falar com a mãe, a tia, o pai, o piriquito, o cão, o merceeiro, o amante, etc.? Não chega ouvi-la?

Esta era uma cirurgia simples.

E se a indemnização for rápida, até haverá mais erros a ser descobertos, mas menos circo mediático. Ou então faz-se um desconto na indmnização por cada minuto de TV.

Se o prejudicado tiver uma actividade comercial, isto também lhe dará lucro!

4 comentários:

Anónimo disse...

O problema é que esse "circo", como lhe chama, não dá lucro aos médicos... de outra forma, nem se lembraria de fazer tal comentário.
Uma pessoa foi prejudicada por um erro médico, e o Sr., médico, ainda a vem caricaturar... tenha vergonha!

Médico Explica disse...

É engraçado como algumas pessoas, tipo sr Boldão, têm 3/4 do seu do cérebro com inveja daquilo que os médicos ganham. O circo mediático também dá muito lucro aos médicos. É só ver as televisões e os seus programas onde habitualmente só vão médicos com grandes consultórios e interesses na medicina privada. É muito raro as TVs conviadrem médicos que trabalhem em exclusividade para os serviços públicos. E você sr Boldão, não vê mais ninguém a ganhar rios de dinheiro e sem fazer nada?

Anónimo disse...

A crítica de MEMI não tem nada a ver com a doente vítima de erro, o qual ele começa desde logo por lamentar.

Tem a ver com a mediatização do caso, e na forma desleixada (na estética da coisa, se quisermos) como foi feita.

Essa conversa do Sr. anónimo só se destina a desconversar, trazendo a lume questões de "lucro" (que diabo, qual é a relação??), etc....

AV

Ana G disse...

Como cidadã:
muito aborrecida a situação, não gostaria nada que me acontecesse o mesmo a mim e iria achar que não teriam estado com atenção. Não sei se me lembraria de pedir dinheiro por isso, acho que ficaria bem mais preocupada com a minha saúde, essa sim, não tem preço.

Como técnica superior de saúde:
errar é humano e ninguém está livre de cometer algum. As pressões, o trabalho em excesso, as preocupações pessoais e familiares assentam como variáveis perfeitas para um dia menos afortunado em que acontece um deslize.
Não podemos deslizar, dizem. Podemos sim, senão escolham um robot milimetricamente programado para vos tratar. Ora essa!

Quanto ao mediatismo, é típico. Senão vejamos apenas um ou outro exemplo:
Num país onde durante 3 dias a notícia de abertura dos jornais nacionais foi a morte de um jovem, que eu nem sabia como se chamava, num país em que o top musical se traduz num primeiro lugar para os D'zert (acho que é assim que se escreve), num país onde é demasiado fácil as Tv's entrarem pela nossa porta e espreitarem-nos no sofá, de fato de treino e cabelo oleoso... nada mais me espanta.

A subsidio-dependência é a nova droga do povinho. Porque às outras drogas, já não se pode chegar...