quinta-feira, julho 24, 2003

Serviço Público

CC numa mensagem dá a sua opinião:

"Caro Senhor "Médico Explica",

Os meus parabéns pela sua muito louvável atitude de verdadeira prestação de serviço público.

Já há muito tempo que partilho da sua preocupação pela falta de rigor tantas vezes observada no mundo da comunicação social. Aquilo que mais me sensibiliza situa-se no uso fácil, despreocupado e banalizante de muito do vocabulário e conceitos científicos, com o objectivo de construcção de "soundbytes" eficazes, sem a correspondente preocupação de contextualizar. Visto não pertencer à comunidade Médica, mas à comunidade Psi (como aprendiz...), é o uso das "psicoses" e "fobias" para tudo e para nada que me arrepia, mas entendo perfeitamente os seus comentários sobre o "dar entrada".

O objectivo principal deste mail é todavia outro. Infelizmente ainda existe no mundo Psi muito a ideia de guerra e de demarcação de território com a o mundo Médico. Tal guerra, qual conflito Israel-Palestina, não conduzirá nunca a lado nenhum na minha óptica. Sempre recusei esta abordagem e nunca aceitei o argumento de que a guerra partia dos Médicos. O Sr. Dr. faz o favor de (elegantemente!) demonstrar que tenho razão, na sua troca de palavras com o (a?) Shyz Nogud. Sem panfletos, sem polemizações estéreis, situa a questão numa complementaridade que devia ser sempre o nosso guião e nunca uma concessão.

Não esmoreça na sua vontade, posso imaginar que a par de cumprimentos como este, receberá, porventura em maior número, muita má-lingua, a sempre previsivel mediocridade a tentar apanhar de volta a ovelha tresmalhada."


Desde que pertinente, plublicitarei, quer a boa, quer a -língua. Mas tem sido mais a boa do que a má.

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