Deus E A Líbido (E O Pénis, Também)
Com a devida vénia, transcrevo do blog Diário Ateísta este bilhete (com o título original, sem pénis) que por sua vez é o último parágrafo de um artigo de CARLOS VALE FERRAZ com o título "Os Bispos Espanhóis e o Preservativo".
E transcrevo porque me aborreço ao ver muitas jovens mães a baterem nos jovens bebés quando estes nus, brincam com o seu pequeno pénis, ainda sem saberem que se trata de um pénis ou o que é o prazer ou o que é a líbido.
Por outro lado foi Deus (para quem crê na Sua existência) que nos deu um órgão que se chama pénis e uma outra coisa, ainda mais difícil de descrever que se chama líbido.
Por um lado, as instituições e particularmente a Igreja, direccionam toda a sua actividade na repressão da líbido. Por outro lado, toda a comunicação social, direcciona a sua actividade em explorar a líbido.
É muito complicado viver nesta sociedade.
O tal parágrafo:
«Talvez os sacerdotes das várias grandes religiões sejam homens comuns. Se o forem e parece que o são e até gente ordinariamente considerada respeitável pelos seus seguidores, de expressão grave, gestos solenes, falas calibradas, vestes sublimes, então merecemos que os bispos espanhóis opinem sobre o uso do preservativo, que os ulamas decretem sobre os cremes de beleza das mulheres islâmicas, que os rabis pratiquem cirurgia em crianças e que os sacerdotes hindus celebrem casamentos arranjados entre meninas de quatro anos e homens adultos. Entretanto, talvez porque os seus deuses estão ocupados em regular os impulsos da libido, multidões morrem de fome, de doença e de guerras, muitas delas santas.»
E transcrevo porque me aborreço ao ver muitas jovens mães a baterem nos jovens bebés quando estes nus, brincam com o seu pequeno pénis, ainda sem saberem que se trata de um pénis ou o que é o prazer ou o que é a líbido.
Por outro lado foi Deus (para quem crê na Sua existência) que nos deu um órgão que se chama pénis e uma outra coisa, ainda mais difícil de descrever que se chama líbido.
Por um lado, as instituições e particularmente a Igreja, direccionam toda a sua actividade na repressão da líbido. Por outro lado, toda a comunicação social, direcciona a sua actividade em explorar a líbido.
É muito complicado viver nesta sociedade.
O tal parágrafo:
«Talvez os sacerdotes das várias grandes religiões sejam homens comuns. Se o forem e parece que o são e até gente ordinariamente considerada respeitável pelos seus seguidores, de expressão grave, gestos solenes, falas calibradas, vestes sublimes, então merecemos que os bispos espanhóis opinem sobre o uso do preservativo, que os ulamas decretem sobre os cremes de beleza das mulheres islâmicas, que os rabis pratiquem cirurgia em crianças e que os sacerdotes hindus celebrem casamentos arranjados entre meninas de quatro anos e homens adultos. Entretanto, talvez porque os seus deuses estão ocupados em regular os impulsos da libido, multidões morrem de fome, de doença e de guerras, muitas delas santas.»
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