O Blog do João Tilly Ensandeceu?
Espero que não! Mas aquela dos 45% das mortes hospitalares se deverem a erros médicos, preciso de confirmar. Mas também é verdade que ninguém fala dos milhões que saiem dos hospitais curados...
Mas como vou a caminho de uma negligência hospitalar e provavelmente vou matar mais um por erro médico, logo, depois de um turno de urgência, após um bom jantar com um bom vinho, numa bela Pousada (a minhas expensas!) vou ter calma e discernimento para ler os últimos bilhetes do amigo João Tilly, ainda magoado pela morte de um familiar.
Se o João Tilly fizesse uma ligeira pesquisa veria que somos a única classe que se dedica a estudar e investigar os seus próprios erros, porque sabemos que deles depende a vida ou a morte. Nos Estados Unidos da América do Norte há dezenas de anos que se estuda para diminuir e prevenir o erro médico. E apesar disso há erros, e ainda muitos.
Os erros de um professor? Quais são? Um aluno que não aprende e que chumba. Será um erro? Claro que não. Mesmo que o professor passe a aula ao telemovel.... e o ano de atestado médico em atestado médico, para justificar aquilo que nenhum médico pode atestar: um enxaqueca levada da breca, uma depressão do caraças, uma cólica renal ontem e onteontem e amanhã, uma lombalgia ou "dor de rinses", ou muitos outros sintomas subjectivos não visualizados e como tal não quantificados. Mas os médicos dão o benefício da dúvida e atestam. Tem bom coração. Não duvidam nunca dos outros, ao passo que os OUTROS estão sempre a duvidar dos médicos...
Os erros de um jornalista? Quais são? Umas noticias erradas. Ou até inventadas? Mas que interessa, esconde-se atrás das fontes.
Mas nós não. Temos uma poderosa Inspecção Geral da Saúde sem médicos, só com juristas, temos uma Ordem dos Médicos forte e responsável e temos toda a comunidade de olho bem aberto...
Arafat? Arafat morreu por negligência médica. E até sem um diagnóstico, já viram. Que maus médicos, os franceses...
Mas como vou a caminho de uma negligência hospitalar e provavelmente vou matar mais um por erro médico, logo, depois de um turno de urgência, após um bom jantar com um bom vinho, numa bela Pousada (a minhas expensas!) vou ter calma e discernimento para ler os últimos bilhetes do amigo João Tilly, ainda magoado pela morte de um familiar.
Se o João Tilly fizesse uma ligeira pesquisa veria que somos a única classe que se dedica a estudar e investigar os seus próprios erros, porque sabemos que deles depende a vida ou a morte. Nos Estados Unidos da América do Norte há dezenas de anos que se estuda para diminuir e prevenir o erro médico. E apesar disso há erros, e ainda muitos.
Os erros de um professor? Quais são? Um aluno que não aprende e que chumba. Será um erro? Claro que não. Mesmo que o professor passe a aula ao telemovel.... e o ano de atestado médico em atestado médico, para justificar aquilo que nenhum médico pode atestar: um enxaqueca levada da breca, uma depressão do caraças, uma cólica renal ontem e onteontem e amanhã, uma lombalgia ou "dor de rinses", ou muitos outros sintomas subjectivos não visualizados e como tal não quantificados. Mas os médicos dão o benefício da dúvida e atestam. Tem bom coração. Não duvidam nunca dos outros, ao passo que os OUTROS estão sempre a duvidar dos médicos...
Os erros de um jornalista? Quais são? Umas noticias erradas. Ou até inventadas? Mas que interessa, esconde-se atrás das fontes.
Mas nós não. Temos uma poderosa Inspecção Geral da Saúde sem médicos, só com juristas, temos uma Ordem dos Médicos forte e responsável e temos toda a comunidade de olho bem aberto...
Arafat? Arafat morreu por negligência médica. E até sem um diagnóstico, já viram. Que maus médicos, os franceses...
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