45% - A Conclusão Apressada e Indevida dos Media
No 1º de Janeiro de 17/07, Paulo Mendo num artigo sobre um inquérito à prescrição de medicamentos genéricos, escreve uma frase semelhante à que faz o título deste bilhete.
Vários jornais titularam com grandes caxas: "Mais de metade dos médicos não autorizam a substituição por genéricos", ou outras ainda mais graves: "45% dos médicos não aceita os genéricos".
Nada de mais ridículo e falso.
Eu serei a prova que valida o que Paulo Mendo desmonta no seu artigo.
Isto é: o não autorizar a substituição na receita, não significa que não se tenha prescrito um genérico, assim como o autorizar não significa que se tenha prescrito um genérico.
Quando prescrevo, assinalo a cruz, mesmo quando prescrevo medicamentos genéricos o que acontece muito frequentemente.
O que não autorizo é que na Farmácia, alguém substitua o genérico que prescrevi por outro genérico de outra marca, que, por exemplo, dê mais lucro à Farmácia.
E sabiam que há empresas de genéricos que oferecem à farmácias 100 embalagens gratuítas, se estas lhes comprarem outras 100? Se por um lado a Farmácia vai vender uma embalagem que lhe foi oferecida, por outro, no fabrico do medicamento, não sei se lá foram colocadas todos os gramas necessários.........
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