Dúvidas do Cidadão Comum
Do blog Uns e Outros:
"Olá, boa tarde (boa noite!)
Estive a ler o seu blog e gostei. (Obrigado!) Principalmente gostei da iniciativa à qual se propõe já que não é muito habitual encontrar médicos que expliquem as dúvidas do cidadão comum."
Tem razão no que diz!
A comunicação (que não a relação médico-doente, que tem outro significado clínico) entre o médico e o seu paciente tem vindo a diminuir no tempo dispendido para a troca de informações.
Há cerca de um ano, os médicos de família espanhóis fizeram uma paralização nacional, cuja reivindicação era aumentar o tempo de consulta! É esta falha na comunicação (muitas vezes não por culpa do médico, mas pela pressão que outros doentes vão fazendo na sala de espera dos centros de saúde, dos hospitas e mesmo dos consultórios privados), que aumenta atritos desnecessários principalmente no Serviço Nacional de Saúde.
Por outro lado, a permanente evolução técnica (necessária!) cria uma fosso entre o médico e o doente. O doente, por um lado só quer exames, o médico, por outro é pressionado pela tutela a racioná-los.
Não está fácil, não senhor, a comunicação inter-activa entre o médico e o doente!
Um conselho para si, escolha um médico de família que tenha disponibilidade para os seus utentes, doentes ou não. Que seja um especialista na comunicação. Por definição o médico de família, público ou privado, faz a chamada medicina da proximidade, deverá ser um médico-amigo, pronto para as dúvidas reais ou existenciais! Quando necessário, envia-la-á a outros colegas, de outras especialidades.
Quanto à sua dúvida, segue em privado.
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