Pst! Pst! Pst!
Que credibilidade têm estas afirmações?
Fazem parte de uma notícia publicada no Jornal de Notícias de 25/07:
"A minha filha precisou de ir ao médico e esteve três meses à espera que a chamassem. Estávamos inscritos num médico de família que deixou de trabalhar aqui (no centro de saúde de Viana do Castelo). Eu também tive um problema e socorri-me de um médico privado. Ainda continuamos sem médico de família", lamentou Engrácia Exposto, residente em Meadela, Viana"
A D. Engrácia Exposto, teve um problema e socorreu-se de um médico privado. Não percebi se a D. Engrácia é a mãe da filha que aguardou três meses que o médico de família a chamasse. Se é verdade, Viana do Castelo está muito mal servida de mães, segundo o relato do JN. A mãe vai ao privado, a filha espera! Ou afinal a filha não estava doente e apenas precisava de uma declaraçãosinha para ser entregue numa qualquer instituição afirmando que se encontrava apta para uma qualquer acção ou actividade, ou que não padecia de uma qualquer doença.
Esta é mais uma faceta, a burocrática (desconhecida de muitos intelectuais!), dos nossos hospitais e centros de saúde, mas com uma agravante: quando os hospitais estão cheios, como não podem fazer listas de espera de declarações, transferem essa tarefa de escriturário, para o dia seguinte nos centros de saúde e para os seus médicos de família.
Só que os centros de saúde não têm para onde evacuar. No futuro talvez para as medicinas ditas alternativas agora regulamentadas... será uma actividade que não fará perigar a vida de ninguém!
Mas, francamente, será que esta notícia tem alguma relevância para a saúde em Portugal?
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