Mas a família não autorizou a autópsia...
Morreu após longa espera no hospital. Família acusa hospital de manter idoso em cadeira de rodas demasiado tempo até ser socorrido
http://jn.sapo.pt/2008/04/03/primeiro_plano/morreu_apos_longaespera_hospital.html
Ao todo foram quatro horas, desde que J.M. entrou nas urgências do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, anteontem à tarde, até finalmente ter sido observado por um médico daquela unidade de saúde, perante os apelos insistentes da família. Mas já era tarde de mais. O octogenário acabou por falecer cerca de meia hora depois, com o clínico que o assistiu aos gritos com os colegas, pela falta de assistência a que o idoso terá sido sujeito, garantem os familiares, que equacionam apresentar uma queixa à Direcção-Geral de Saúde.
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"Pelas 22 horas, com a nossa insistência, um médico, que ia a sair, decidiu ver o que se passava e ficou estupefacto", descreveu a neta. Segundo esta, o clínico, apercebendo-se da gravidade do caso, terá mostrado publicamente o descontentamento pelo cenário em que encontrou o idoso. "Começou aos gritos, dizendo que o meu avó estava pior do que quando entrou. De repente, surgiram médicos e enfermeiros de todo o lado a querer ajudar", acrescentou a familiar.
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Porém, com o sofrimento causado por todo este episódio, a família não permitiu que fosse realizada a autópsia. "A morte foi há poucas horas. Se a família apresentar uma queixa, realizaremos um inquérito", salientou Manuel Delgado, administrador do Curry Cabral. O funeral realiza-se hoje.
Lamentavelmente toda esta cena trágica não é acompanhada por ao menos uma fotografia a preto e branco da tal familiar que com tanto sentido dramatico faz o relato dos acontecimentos, incluindo o comportamento histriónico de um clínico, e assim perde um bocadinho do direito à fama. Ou será que este relato sai da pena dramaturga do jornalista ?
Malvada da Triagem de Manchester que tanta margem de erro tem nos seus algoritmos...e logo isto haveria de acontecer no hospital dirigido pelo Sr. Dr. Manuel Delgado!
1 comentário:
E vai continuar a morrer gente!
Não queiram tomar medidas que não é preciso.
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