Morte de Sá Carneiro
A história que o Mata-Mouros conta sobre a sua experiência vivida nessa data, há 23 anos, fez-me lembrar a minha:
jovem médico licenciado há um ano e meio estava de serviço ao banco do Hospital de Santa Maria, no internato geral e exercendo ainda medicina tutelada, tendo sido dada ordem (nunca percebi bem por quem) para não abandonar o hospital até que a situação fosse esclarecida.
Aí percebi que os médicos nos serviços públicos não têm liberdade total. Compreende-se. Só é pena é que sejam tão mal tratados por esse mesmo Estado.
Não chorei, como o Mata-Mouros, mas, sinto-me identificado com o percurso dos seus amigos descrito no Post Scriptum: de militante empenhado politicamente em 1980, hoje, não voto, olho a política com descrédito, mas não fecho os olhos às injustiças sociais que infelizmente são cada vez mais...
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