Centros de Saúde: 30 viram horário nocturno fechado, mais 46 mudarão horário
02 de Janeiro de 2009, 08:05
Lisboa, 02 Jan (Lusa) - A reforma dos cuidados de saúde primários conduziu ao encerramento dos horários nocturnos de 30 centros de saúde e mais 46 vão ter os seus horários alterados, segundo o Ministério da Saúde.
De acordo com a tutela, as alterações dos horários de funcionamento dos centros de saúde estão relacionadas com "uma melhor gestão dos recursos humanos".
O objectivo é "disponibilizar mais consultas aos cidadãos no período normal de funcionamento do centro de saúde".
Por esta razão, e desde 2005, deixaram de funcionar entre as 00:00 e as 08:00 os centros de saúde de Caminha, Alijó, Murça, Vila Pouca de Aguiar, Oliveira do Bairro, Sever do Vouga, Aveiro, Mealhada, Condeixa a Nova, Lousã, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Penacova, Penela, Soure.
A medida afectou igualmente os centros de saúde de Vila Nova de Poiares, Gorjão Henriques e Arnaldo Sampaio (Leiria), Nazaré (SAP Verão) São Pedro do Sul, Vouzela, Silves, Beja, Azambuja, Lourinhã, Cadaval, Ourém, Grândola, Caminha e Cadaval.
Além destes centros de saúde, mais 46 irão sofrer alterações nos horários. Contudo, a equipa de Ana Jorge garante que irão ser criadas "as condições necessárias para a reorganização dos horários nocturnos" das unidades.
O Ministério da Saúde lembra que o funcionamento nocturno dos centros de saúde "implica ter um médico, um enfermeiro e um administrativo para atender situações não urgentes em períodos em que os cidadãos recorrem em número diminuto, a partir da meia-noite".
"O processo estará terminado quando as respostas alternativas estiverem no terreno e os cidadãos sentirem a necessária segurança", assegura o Ministério.
A reestruturação dos cuidados de saúde primários implicou ainda que alguns centros de saúde tenham sido transformados em Serviços de Urgência Básica (SUB).
Foram já criados SUB em Fafe, Amarante, Barcelos, Macedo de Cavaleiros, Monção, Lamego, Valongo, Águeda, Oliveira de Azeméis, Arganil, Seia, Pombal, São Pedro do Sul, Tondela, Lagos, Albufeira, Loulé, Vila Real de Santo António, Estremoz, Elvas, Odemira, Alcácer do Sal e Alcobaça.
O encerramento dos serviços de urgência foi uma das medidas mais polémicas de António Correia de Campos, substituído em Janeiro deste ano por Ana Jorge.
SMM.
Lusa/Fim
Lisboa, 02 Jan (Lusa) - A reforma dos cuidados de saúde primários conduziu ao encerramento dos horários nocturnos de 30 centros de saúde e mais 46 vão ter os seus horários alterados, segundo o Ministério da Saúde.
De acordo com a tutela, as alterações dos horários de funcionamento dos centros de saúde estão relacionadas com "uma melhor gestão dos recursos humanos".
O objectivo é "disponibilizar mais consultas aos cidadãos no período normal de funcionamento do centro de saúde".
Por esta razão, e desde 2005, deixaram de funcionar entre as 00:00 e as 08:00 os centros de saúde de Caminha, Alijó, Murça, Vila Pouca de Aguiar, Oliveira do Bairro, Sever do Vouga, Aveiro, Mealhada, Condeixa a Nova, Lousã, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Penacova, Penela, Soure.
A medida afectou igualmente os centros de saúde de Vila Nova de Poiares, Gorjão Henriques e Arnaldo Sampaio (Leiria), Nazaré (SAP Verão) São Pedro do Sul, Vouzela, Silves, Beja, Azambuja, Lourinhã, Cadaval, Ourém, Grândola, Caminha e Cadaval.
Além destes centros de saúde, mais 46 irão sofrer alterações nos horários. Contudo, a equipa de Ana Jorge garante que irão ser criadas "as condições necessárias para a reorganização dos horários nocturnos" das unidades.
O Ministério da Saúde lembra que o funcionamento nocturno dos centros de saúde "implica ter um médico, um enfermeiro e um administrativo para atender situações não urgentes em períodos em que os cidadãos recorrem em número diminuto, a partir da meia-noite".
"O processo estará terminado quando as respostas alternativas estiverem no terreno e os cidadãos sentirem a necessária segurança", assegura o Ministério.
A reestruturação dos cuidados de saúde primários implicou ainda que alguns centros de saúde tenham sido transformados em Serviços de Urgência Básica (SUB).
Foram já criados SUB em Fafe, Amarante, Barcelos, Macedo de Cavaleiros, Monção, Lamego, Valongo, Águeda, Oliveira de Azeméis, Arganil, Seia, Pombal, São Pedro do Sul, Tondela, Lagos, Albufeira, Loulé, Vila Real de Santo António, Estremoz, Elvas, Odemira, Alcácer do Sal e Alcobaça.
O encerramento dos serviços de urgência foi uma das medidas mais polémicas de António Correia de Campos, substituído em Janeiro deste ano por Ana Jorge.
SMM.
Lusa/Fim
Não são com medidas avulsas que se resolvem os problemas de saúde de uma população.
De acordo com o primeiro parágrafo da notícia, a reforma dos CSP fez com que se encerrassem os SAP por questões económicas.
Agora e com uma melhor gestão da racionalização dos recursos humanos (?), vão pretender aumentar as consultas nos horários normais dos Centros de Saúde.
Parece que alguém se acha, ou pretende imitar Jesus, fazendo um novo milagre da multiplicação dos pães, neste casos das consultas, ou então entrar no esquema da consulta "à la minute".
Olhem o "passarinho"!!!
1 comentário:
SUB em Valongo (Grande Porto)?????!!!!!
Só se for virtual!
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