Flor de Obsessão E A Confusão do Tratamento da Mente
Hoje pude navegar por alguns blogs e armei-me em Apóstolo da Blogosfera (aquele que é enviado numa missão, evangelizador, divulgador de uma causa, missionário exemplar). É uma afirmação feita para puro gozo pessoal e em tom irónico.
Da mesma forma que julgo foram produzidas, na Segunda-feira, Julho 21, 2003, na Flor de Obsessão, as afirmações de que "Nunca consultei um terapeuta, um psicólogo, um psicanalista, um sexólogo, etc. .../... A antropólogos, também nunca fui. Amigos meus já foram. As consultas são caras e demoram muito. Uma pessoa tem que se deitar, o que é sempre desagradável. Não critico as pessoas que recorrem a psiquiatras e terapeutas. Acho muito bem (aqui, sem ironia)."
Só espero que a consulta com o antropólogo seja a ironia.
"Ouço muito bem e gosto muito de ouvir. Mas é aí que está o problema: quando ouço, quando ouço alguém a falar sobre mim, quero ficar a saber mais do que sabia."
"Acontece que a coisa raramente resulta: sempre que alguém começa analisar um problema meu, fico imediatemente a saber que esse alguém está a falar de si próprio. "
Mas como afirma que nunca foi a um profissional da psique, pressupõe-se que esse alguém da sua experiência, era um curioso ou curiosa nele. (No bom sentido, claro, e com ironia.)
A principal função do profissional da psique é ouvir, ouvir e ouvir, orientando o fluxo das ideias e das memórias. Fundamentalmente, só isito.
Agora, consultar um antropólogo, só mesmo em tom irónico!
("A Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural. Sendo cada uma destas dimensões por si só muito ampla, o conhecimento antropológico geralmente é organizado em áreas que indicam uma escolha prévia de certos aspectos a serem privilegiados como a “Antropologia Física ou Biológica” (aspectos genéticos e biológicos do homem), “Antropologia Social” (organização social e política, parentesco, instituições sociais), “Antropologia Cultural” (sistemas simbólicos, religião, comportamento) e “Arqueologia” (condições de existência dos grupos humanos desaparecidos). Além disso podemos utilizar termos como Antropologia, Etnologia e Etnografia para distinguir diferentes níveis de análise ou tradições académicas")
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