domingo, agosto 15, 2004

Frases Esparsas, Sentidas Com Crítica

" .(...) Quanto ao seu post, lamento alguns detalhes: aceitar ir a uma viagem, ainda que à tal fábrica de genéricos. Referir aceitar receitar umas caixitas a bem do DIM. Não é bonito e discordo. Mas tem o condão de mostrar como essas coisas se passam. São as viagens da treta aos congressos/apresentações da treta; são os passeios de burro pela serra; são as aulas de condução de risco; são os jantarinhos e almocinhos; são as coisas ainda mais graves, os casos de polícia. A minha filosofia na matéria é: um laboratório não financia nada sem a perspectiva de ter retorno; o médico deve-se cingir, na prescição, ao bem exclusivo do seu paciente (...).

" (...) Claro que é chato não ir a esses restaurantes com preços impossíveis, não fazer essas viagens, etc.... (...)

(A. V.)

" .../...
Mas continuo a achar que há muito para fazer e para pensar quanto à comunicação directa dos médicos e das várias instâncias e instituições a que estão ligados ou os representam e os utentes-pacientes."

(F. M.)

" .../...
Em todos os momentos do já longo, e complexo, historial clínico do familiar a que me refiro, os passos seguintes foram sempre bem explicados, pormenorizadamente em alguns casos. Até que, chegados à fase dos cuidados paliativos, o silêncio se instalou de repente.
Enquanto familiar, não quero contactar os médicos fora da presença do doente (...)"

(F. M.)

"Uma questão:
"Quantas vítimas serão "necessárias" num acidente para poderem receber apoio?
E as familias?"

(I.)

".../...
(...) Compreendo que o tenha dirigido [o blogue] sobretudo aos jornalistas, mediadores dessa relação [médico-doente] e, em muitos casos, geradores de ainda mais ruído."

(F.)

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