sexta-feira, setembro 19, 2003

Agência Funerária Vilas-Boas

A blogosfera e Internet tem coisas interessantes.

Um bilhete meu de Terça, dia 09 de Setembro, apesar de não ter recolhido nenhum óscar do Mata-Mouros (como três anteriores tinham recolhido) recolheu várias e interessantes reacções da comunidade bloguística e não só. A divulgação pela Antena 3 dessa história levou-a a Portugal inteiro, do Minho ao Algarve.
Todas as localidades onde se passaram recentemente casos semelhantes, se viram identificadas.
E se se reconheceram identificadas, também os hipotéticos intervenientes se viram retratados.
O que não é verdade. Embora a história tenha acontecido na realidade, propositadamente não é localizável. E portanto não tem intervenientes conhecidos.
Uma crónica, tenta generalizar uma história verídica a um universo muito mais abrangente e demonstrar a hipocrisia desta sociedade.

Isto vem a propósito de algumas mensagens que recebi, querendo colar esta história a uma localidade que dá nome a um dos blogues mais conhecidos. A partir daí, tentou-se identificar os intervenientes e principalmente a Agência Funerária dessa localidade.

Tem razão o seu gerente em ficar indignado.
E tem razão porque, conhecendo eu os médicos dessa localidade por serem alguns do meu curso, tratei de me informar e tenho a dizer que a Agência Funerária Vilas-Boas, sempre tratou dos funerais com dignidade e profissionalismo e segundo me disseram antecipando por vezes o funeral e aguardando o recebimento dos subsídios.

Assim como há bons e maus médicos, também haverá boas e más Agências Funerárias. A do gerente Vilas-Boas enquadra-se como é óbvio na primeira.
Embora não o conheça pessoalmente, o autor deste blog só tem que lhe pedir desculpa e afirmar que a história não é localizável. Pode ser parecida com muitas que se passam em Portugal, mas não tem nomes, nem localidades.

As histórias deste blog fazem parte da minha vida profissional, mas também recolhidas em conversas com muitos colegas pelo País fora!

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