Olá!
"Olá", disse T do blogue dias que voam.
"O amigo ABS chamou a atenção para a polémica sobre um assunto me toca pessoalmente, por o ter vivido.
Quando li o seu texto que descreve como explica a filha à doença do pai, comparo a sua atitude com o médico da minha mãe, que me dava a notícia enquanto ela se vestia, depois de ele ver a a e a examinar. Nunca algo me custou tanto, fingir que não tinha importância uma nova operação ou tratamento. Sorrir e afagar a minha mãe e evitar os medos e fantasmas. Falamos de cancro, no caso. Não tenho vocação dramática, e ainda hoje sonho com aqueles momentos. Pesadelos, mais concretamente.
Mas não me queria alongar muito nesse aspecto pessoal.
Há o aspecto desumanizado da morte. O doente ligado às máquinas, a morrer devagarinho, isolado, sem a família ao lado porque só pode entrar uma pessoa de cada vez e cinco minutos para se despedir.
Exerci esses cinco minutos com imensa revolta, queria que a minha mãe morresse de mão dada comigo e rodeada pela família.
Assim não aconteceu. Mandaram-nos para casa e aguardar o telefonema.
Há coisas que de facto não compreendo. Temos que saber ajudar a morrer. Rodear de afecto a pessoa que se vai embora.
E conservar-lhe até ao fim a dignidade humana.
Era só isso. Gostei de o ler apesar de ser um assunto de que me custa falar ou polemizar acerca.
Por isso lhe escrevi a carta . Obrigada por ter a pachorra de a ler. Às vezes é mais fácil escrever as dores interiores do que verbalizá-las.
T"
1 comentário:
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