domingo, novembro 23, 2003

As Outras Explicações para Intelectutais dos Leitores do Médico Explica Medicina

Gasel do Dias que voam
Data: Sabado, 22 de Novembro de 2003, 18:07
Para medicoexplicamedicina@iol.pt
Assunto: Vagas; hospitais e outras coisas

"Boa tarde
Concordo .../... Sobretudo com uma coisa: não há informação, ninguém conhece verdadeiramente a realidade, quase sempre se decide às escuras.

Em relação à distibuição dos hospitais, trabalho num da região do país mais mal servida nesse aspecto (Algarve 2,6 camas/1.000 hab.). Há zonas de Portugal com rácios superiores à média Europeia (> 8
camas/1000 h)
"
* * * *
Alfredo V
Data: Sabado, 22 de Novembro de 2003, 10:29
Para: medicoexplicamedicina@iol.pt
Assunto: de um colega...

"É com tristeza que constato que, vítimas que somos de mais ou menos constantes e graves acusações mais ou menos diárias através dos meios de comunicação social, continuemos a manifestar uma constrangedora incapacidade de resposta, de defesa da dignidade do exercício da nossa profissão, e da nossa dignidade pessoal.
Estou de acordo que a classe jornalística em geral, que debita opiniões sobre "nós", é mal formada, mal intencionada, e tem por interesse, se não único, pelo menos primordial, o de vender o tempo de antena ou o pasquim que lhes paga o salário, e que a "ética jornalística" não passa hoje de um hilariante non-sense, que obviamente ninguém consegue levar a sério. .../...

Há um ataque cerrado, pois, ao numerus clausus, e .../... Essa vergonha nacional, que tantos assim apelidam, leva a que só os mentecaptos cujas notas são "brilhantes" acedam ao curso de Medicina, e façam o trabalho lastimoso, vergonhoso e indolente que todos temos oportunidade de ver todos os serões nos telejornais. Isso enquanto os "bons" alunos, só porque ficam uma centésima abaixo dos "brilhantes", e que dariam médicos sensatos, inteligentíssimos, dedicados e virtuosos, são deixados nas ruas da amargura, coitadinhos. .../...

Fará também sentido que, há 10 anos, em que essa vergonha não estava patente no prime time, em que o numerus clausus era de 500 vagas, e em que havia 150000 candidatos ao ensino superior, fosse mais justa a situação, relativamente a agora, em que há mais de 1000 vagas e menos de 100000 candidatos? Não se ficava de fora com média de 18,5, é verdade, mas atrevo-me a um exercício básico de matemática, não querendo falar da curva de Gauss num país que demoniza Pitágoras: será que já se considerou a hipótese dos exames serem menos discriminativos, numa sociedade ridiculamente igualitária e que contribui desse modo para a frustração, só porque não se quer chatear os meninos que estudam (pouco e mal)? Não é preciso fazer contas, basta o bom senso. Esses meninos com 18 valores que ficam fora da faculdade de Medicina, não se iludam, noutros tempos, teriam menos de 12 valores; e quem tiver dúvidas que faça os percentis, e verá; ou que pergunte ao seu stôr de matemática.
Há limites para tudo, até para o ridículo...
"
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João Tilly do Blog do Joao Tilly . . . actualizado n vezes ao dia
Data: Sabado, 22 de Novembro de 2003, 9:28
Para: medicoexplicamedicina@iol.pt
Assunto: João Tilly - textos para idiotas

"Se acha que há médicos e hospitais a mais, dê um saltinho à nossa terra - Seia - onde o Presidente da Câmara e os vereadores da oposição se querem demitir para reivindicar um novo Hospital e médicos ... portugueses!!!"
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mardevigo
Data: Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2003, 18:10
Para: medicoexplicamedicina@iol.pt
Assunto: razoabilidade
"E eu que o tinha por lúcido!

Se está com muito tempo livre, se quiser continuar a escrever - e a ter resposta - deverá usar uma linguagem inteligível. Lembre-se que eu nem sequer entendi o seu oculto raciocínio no post que deu origem a esta troca de mails.

M. - de mulher. Sem qualquer dúvida.
"

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